Um balanço realizado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), aponta que as taxas de juros das operações de empréstimo tiveram uma queda no mês passado, agosto.
Um dos principais responsáveis por isso é a redução da taxa básica de juros (Selic), e a redução dos depósitos compulsórios.
De acordo com o diretor executivo Miguel Ribeiro de Oliveira, que assina o relatório, é possível fazer uma relação do cenário aos aportes destinados pelo governo federal para o pagamento de folhas de empresas de pequeno e médio portes.
Oliveira destaca ainda a renegociação das dívidas tendo juros mais baixos e a redução de juros para não agravar o quadro de inadimplência e solvência das empresas e pessoas físicas.
Entre março de 2013 e agosto deste ano, foi constatada uma redução da Selic da ordem de 5,5 pontos percentual com uma redução de 71,41%.
Essa taxa passou de 7,25% ao ano, em abril de 2013 para 2% ao ano em agosto deste ano.
A análise apontou que a taxa de juros média para pessoas física teve uma redução de 0,03 pontos percentuais no mês, isso equivale a 0,65 pontos percentuais no ano.
Esse valor é correspondente a uma redução de 0,53% no mês, o que corresponde a 0,70% ao ano.
Foi uma variação de 5,62% ao mês, isso terá um valor de 92,73% ao ano, no mês de julho.
Já em agosto foi de 5,59% ao mês, correspondente a 92,08% ao ano, é a menor taxa de juros registrada desde novembro de 2013.
A taxa de juros para pessoa jurídica foi reduzida em 0,04 ponto percentual no mês, o que equivale a 0,66 ponto percentual no ano. O que correspondente a uma redução de 1,35% no mês e de 1,57% em um ano.
No mês de julho deste ano, o valor era de 2,97% ao mês, o que corresponde a 42,08% ao ano.
Em agosto, essa taxa caiu para 2,93% ao mês e para 41,42% ao ano, quando atingiu o menor nível da série histórica.
Vale a pena fazer empréstimo pessoal?
Antes de solicitar um empréstimo no seu banco de confiança, fintech ou por meio da solução de crédito consignado, o cidadão precisa fazer algumas considerações:
- Simule o valor que deseja emprestar e a taxa de juros;
- Coloque na balança o quanto vai receber e quanto precisará pagar;
- A longo prazo, essas parcelas vão te prejudicar?
- Reveja se este é o momento de fazer um empréstimo ou se consegue organizar suas finanças para sobrar algum dinheiro extra;
- Empréstimo não é um dinheiro ofertado, mas uma nova dívida que você vai fazer;
- Planeje antecipar o pagamento em menos parcelas, isso pode reduzir as taxas de juros e acabar com a sua dívida.
Apenas o próprio solicitante é quem vai decidir se vale a pena emprestar dinheiro. Mas, para iniciar um negócio, pagar uma dívida emergencial ou fazer uma compra interessante, o dinheiro pode sim ser importante. Reveja seu orçamento!