O governador de São Paulo, João Doria, anunciou que a projeção é que a vacinação da COVID para pessoas entre 55 e 59 anos inicie em julho. Segundo Doria, o cumprimento dependerá do envio de novos lotes de vacinas pelo Ministério da Saúde.
Atualmente, o Estado de São Paulo está vacinando as pessoas com comorbidades e com deficiência entre 18 e 59 anos de idade. A projeção do governo do Estado é que a vacinação da COVID para esse grupo seja finalizada no mês de junho.
Com isso, a partir de julho será iniciada a vacinação da COVID para as pessoas de 55 a 59 anos sem comorbidades. No mesmo mês é esperado que os profissionais da educação de 18 a 46 anos também recebam a primeira dose do imunizante.
Com isso, o governador espera que as aulas presenciais possam ser retomadas a partir do segundo semestre deste ano. Porém, continuará sendo adotado todos os protocolos de segurança, como distanciamento e o ensino híbrido.
Diante disso, foi divulgado o calendário de vacinação do Estado, com base nas doses que estão previstas para serem recebidas do Ministério da Saúde. Sendo assim, a efetivação das datas dependerá do quantitativo de vacinas recebidas.
- 1º a 20 de julho: pessoas de 55 a 59 anos;
- 21 a 31 de julho: profissionais da educação de 18 a 46 anos.
O governo de São Paulo estima que os profissionais da saúde correspondam a 1,7 milhão de pessoas. Diante disso, o Secretário Estadual de Educação, Rossieli Soares, fez questão de salientar, durante o anúncio do calendário, que São Paulo é a primeira região dar início a vacinação da COVID desse grupo.
Doria não divulgou as próximas datas de vacinação para o atual grupo. Porém, a expectativa é que o calendário seja divulgado nos próximos dias, após o recebimento dos novos lotes de vacinas entregues pelo Ministério da Saúde.
Durante a divulgação da projeção da vacinação em São Paulo, a Coordenadora Geral do Plano Estadual de Imunização, Regiane de Paula, falou sobre a aplicação das doses nas gestantes e puérperas.
De acordo com Regiane a Secretaria de Estado da Saúde aguarda o posicionamento do Ministério da Saúde sobre esse grupo para poder começar aplicar as doses nas gestantes e puérperas sem comorbidades.