O investimento esta cada vez mais presentes na vida dos brasileiros, e como é um assunto novo para grande parte das pessoas, é normal que surjam dúvidas sobre o assunto. Uma delas é o quanto devo direcionar da minha renda para investir. A resposta é que sempre devemos considerar o nossa situação ao falar sobre finanças pessoais.
Um valor que para certo indivíduo pode parecer pouco, pode ser uma meta impossível para outra. Sendo assim, é necessário considerar alguns fatores antes de separar o dinheiro para seus investimentos.
Atenção: antes de se iniciar no mundo dos negócios, é preciso criar uma reserva de emergência (um dinheiro que ficará guardado e que pode ser usado caso apareça algum imprevisto). Saiba por que ela é tão importante e como criar a sua.
Quanto investir se você não guarda dinheiro atualmente
A tarefa de guardar dinheiro não é fácil. A realidade de milhões de brasileiros envolve questões complexas e abaixo você entende os motivos:
- 50% da população brasileira contava com apenas R$413 mensais em 2018, de acordo com IBGE
- 36% das pessoas afirmam que não administram suas próprias finanças, ou seja, para mais de um terço da população, entender o que entra e sai do bolso a cada mês não é um hábito
- 43% das pessoas terminam o mês sem dinheiro, e outras 33% terminam o mês no vermelho
Esses dados mostram que você não é o único que não consegue juntar dinheiro. Finalizar o mês no azul ainda é um privilégio para uma pequena parte da população.
Porém, se você conseguiu controlar seus gastos e observou que é possível poupar uma quantia mensalmente, comece com uma meta pequena.
Você pode começar, por exemplo com 1% ou 2% da sua renda. Neste momento, o mais importante é mostrar para si mesmo que é possível guardar. Caso a meta seja muito alta, você pode acabar não conseguindo poupar e se fruste.
Quanto investir se você costuma poupar, mas sem uma meta determinada
Caso você poupe dinheiro, mas sem uma meta determinada, a próxima etapa é organizar as finanças para criar o hábito de investir, todos os meses, a mesma parcela de sua renda.
Uma idéia é adotar a regra 50-15-35, em que 50% da renda é destinada para gastos essenciais, 35% para despesas de lazer e estilo de vida e 15% para prioridades financeiras (quitar dívidas, poupar ou investir).