Em 2024, 153 mil pessoas foram vítimas do Golpe do WhatsApp, 150 mil vítimas do golpe de falsas vendas e 105 mil vítimas no golpe do falso funcionário de banco. A informação foi revelada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Veja quais são os golpes mais realizados e como fugir deles para não perder dinheiro.
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Segundo a Folha de S.Paulo, o prejuízo financeiro chegou a R$10,1 bilhões no ano passado. Um número maior em 17% do que o registrado no ano anterior, onde foi registrado uma perda de R$8,6 bilhões.
Veja os golpes mais comuns
Golpe do WhatsApp (ou “Golpe do Filho”)
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Como funciona: o criminoso se passa por um parente (geralmente filho ou filha), usando foto e nome no WhatsApp.
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Mensagem comum: “Mãe, troquei de número. Estou com problema no banco, pode me enviar um Pix?”
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Como evitar: sempre confirme por ligação de voz ou vídeo com o contato original antes de transferir dinheiro.
Falsa venda (ou golpe da loja fake)
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Como funciona: sites falsos ou perfis nas redes sociais oferecem produtos com grandes descontos.
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Indícios: links suspeitos, preços muito abaixo do mercado, formas de pagamento limitadas.
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Como evitar: verifique CNPJ, reputação da loja e desconfie de promoções exageradas.
Falso funcionário de banco / Falsa central
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Como funciona: o golpista liga se passando por banco e afirma que há fraude na conta ou cartão.
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O que pedem: dados bancários, senhas, transferências ou até entrega do cartão.
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Como evitar: desligue e ligue para o canal oficial da instituição. Bancos nunca pedem senha por telefone.
Golpe do vazamento de dados
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Como funciona: criminosos usam dados vazados (nome, CPF, endereço) para criar um contato “crível” e enganar a vítima.
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Fonte dos dados: invasão de sistemas públicos ou privados, venda de informações em fóruns clandestinos.
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Como evitar: evite fornecer dados desnecessários e monitore vazamentos em serviços como o “Have I Been Pwned”.
5. Clonagem de WhatsApp
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Como funciona: o golpista engana a vítima para que ela informe o código de segurança do WhatsApp.
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Resultado: a conta é clonada e usada para aplicar golpes em contatos da vítima.
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Como evitar: ative a verificação em duas etapas no WhatsApp.
Golpe do Pix falso
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Como funciona: o criminoso finge ser uma empresa ou serviço e envia um QR Code ou chave Pix falsa.
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Como evitar: sempre verifique se a chave Pix é realmente da empresa, e desconfie de urgência em pagamentos.
Golpe da promessa de dinheiro fácil
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Como funciona: ofertas de “investimento com retorno garantido” ou “renda extra imediata”.
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Risco: pode se tratar de pirâmide financeira ou fraude.
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Como evitar: pesquise antes de investir e nunca confie em promessas de lucros fáceis e rápidos.
Yasmin Souza, especialista do FDR, comenta sobre os golpes, confira.