Uma boa notícia para os trabalhadores: a ministra das Relações, Gleisi Hoffmann, informou no último domingo (04/05) que o fim da jornada de trabalho 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) é uma prioridade do Governo Lula junto ao Congresso Nacional.

Imagem: Jeane de Oliveira / FDR
Segundo o jornal O Globo, a discussão sobre o fim da escala está na Câmara dos Deputados, mas também pode chegar ao Senado. A proposta em tramitação na Câmara é da deputada Erika Hilton, mas ainda não tem previsão para avançar.
Para ser aprovada, a PEC precisa reunir os votos de 308 deputados em dois turnos, além de passar por votações em comissões. No entanto, a proposta de Erika Hilton ainda não foi remetida para análise da Comissão de Constituição e Justiça.
Porém, a ministra disse que o debate será encaminhado junto às comissões pertinentes.
Veja as discussões sobre o fim da jornada de trabalho 6×1
A discussão sobre o fim da jornada de trabalho 6×1, que significa trabalhar seis dias e descansar um, está acontecendo principalmente na Câmara dos Deputados, mas também pode chegar ao Senado. O objetivo é mudar a carga horária semanal dos trabalhadores brasileiros, que hoje é de 44 horas por semana, para 36 horas.
- No Senado, a senadora Eliziane Gama começou a recolher assinaturas para apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com essa mudança. Para que a proposta comece a ser analisada, ela precisa do apoio de 27 senadores.
- Enquanto isso, na Câmara dos Deputados, já existe uma proposta parecida, apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP).
O presidente Lula defendeu a ideia em um pronunciamento em rede nacional. Ele afirmou que é hora de o Brasil discutir uma nova jornada de trabalho, para que os trabalhadores tenham mais equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Segundo ele, o modelo atual, de seis dias de trabalho e apenas um de descanso, precisa ser repensado.
Apesar disso, o presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que é contra o texto atual da proposta. Segundo ele, é importante ser realista sobre o que pode ou não ser aprovado, e ele não acredita que a PEC vá adiante da forma como está.
Danielle Gomes, especialista do FDR, comenta sobre a jornada de trabalho, confira.