Com o retorno da isenção de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) a partir desta terça-feira (15), as condições para contratar empréstimos ficam mais baratas. A isenção termina no fim deste ano, por isso é uma ótima oportunidade para quem está precisando urgentemente de uma graninha extra.
O Imposto sobre Operações Financeiras é um tributo que incide sobre as operações de empréstimos, com uma alíquota de 3%. Porém, desde abril, devido á pandemia o governo zerou esse imposto, com o intuito de amenizar os impactos gerados pela doença e proporcionar aos brasileiros melhores condições nos empréstimos caso fosse necessário contratar.
A partir de 1º de janeiro de 2021, o IOF volta a ser cobrado. Por esse motivo, os brasileiros têm 16 dias para contratar empréstimos mais baratos.
É importante lembrar que o governo tinha antecipado o retorno do imposto no final de novembro, com a intenção de compensar as despesas geradas com a isenção das contas de luz dos moradores do estado do Amapá.
Esses moradores ficaram sem energia por quase um mês devido a um apagão e, portanto, foram isentos de pagar a conta de luz, sendo custeada pelo governo. Porém, o governo voltou a trás da decisão de retornar com o IOF e prorrogou a isenção do imposto por mais 15 dias.
Dessa maneira, o desconto que deveria durar por três meses, ou seja, até julho, foi sendo prorrogado e agora durará até o dia 31 de dezembro.
Expansão do crédito
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos brasileiros concederam R$ 2,6 trilhões em crédito entre os meses de março e outubro. Esse número inclui novas operações, renovações e prorrogações de contratos.
Com isso, segundo o Banco Central, o volume de crédito cresceu 1,9% no mês de setembro, sendo ofertados R$ 3,809 trilhões.
O crescimento total nos últimos 12 meses passou de 12,2% para 13,1%. Esse aumento é divido a isenção do IOF e a queda nos juros. Além disso, os bancos tiveram um aumento de 84% no financiamento habitacional, concedendo só no mês de outubro R$ 13,9 bilhões.
Ao todo, desde o início do ano foram financiados mais de 320 mil imóveis, gerando R$ 92,67 bilhões para empréstimos. Esse aumento também está relacionado a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras.