O governo federal lançou na semana passada o novo documento de identidade dos brasileiros. O RG único vai reunir o atual documento de identidade e o CPF num só documento. Também reunirá os dois números: a partir de agora, apenas o número do CPF será utilizado.
A adoção do novo RG acontecerá gradualmente até 6 de março de 2023. O estado de Goiás, muito provavelmente, será o primeiro a aderir ao recurso, graças a um acordo assinado entre o Ministério da Economia e as secretarias de Segurança Pública e de Desenvolvimento e Informação do estado.
Com esse acordo, haverá a integração entre dados do Registro Geral dos goianos com o GOV.BR. Essa plataforma do governo federal será utilizada para criar o RG único de cada cidadão. O acordo também prevê que outros serviços oferecidos pelo governo de Goiás também fiquem disponíveis através do GOV.BR.
Entretanto, os cidadãos goianos ainda vão ter que esperar algumas semanas para ter o novo documento em mãos. A Câmara Executiva Federal de Identificação do Cidadão (Cefic) ainda deve criar um padrão de QR Code, que ficará no verso do novo documento.
RG único: mais praticidade e mais segurança
A criação de um documento de identificação único e com versão digital já era aguarda há bastante tempo. Com o novo RG, os brasileiros poderão contar com uma ferramenta moderna e mais segura, como defende o governo federal.
O novo documento será emitido pelas secretarias de segurança de cada estado, como já acontece hoje. Mas agora ele será emitido através do portal GOV.BR, onde ficará disponível uma versão digital, além da versão impressa.
No verso do RG haverá um QR Code, que permitirá a leitura fácil das diversas informações contidas no documento. Além de nome, número de registro geral (atual CPF), local de nascimento e outros dados já contidos nos documentos atuais, o RG único apresentará informações relevantes sobre a saúde do portador.
São elas o tipo sanguíneo e de fator RH, se é doador de órgãos e condições especiais de saúde. Essas informações podem ajudar em momentos de emergência, mas sua inclusão no documento deve ser requisitada pelo portador no momento do registro.
O novo RG também poderá ser usado no exterior, já que apresenta um código de Machine Readable Zone (MRZ), o mesmo usado em passaportes.