Era grande a expectativa para as festas de réveillon neste ano. Porém, temendo o agravamento da nova onda da Covid-19 e o surgimento de uma variante do vírus muitas regiões cancelaram os festejados. Com isso, o comércio e o turismo serão os mais afetados.
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil e a redução no caso de mortes pela doença era esperado a liberação das festas de réveillon. Porém, com outros países enfrentando uma nova onda da doença e com o surgimento de uma nova cepa, a ômicron, os festejos de fim de ano foram cancelados.
O Rio de Janeiro e Recife, por exemplo, já determinaram a suspensão das festas de réveillon. A decisão afeta diretamente os bares, hotéis e comércios. Esses aguardavam o evento para conseguir ter uma arrecadação financeira mais alta capaz de estabilizar o caixa que ainda sofre com os altos e baixos da pandemia.
No caso de hotéis e agências de viagens, esses ainda terão que reembolsar os cancelamentos ou dar crédito para remarcações. Sendo assim, além de prejudicar o recolhimento durante esse período também pode afetar outros momentos, já que ocupa a vaga de novos visitantes.
Festas de réveillon em Pernambuco
O estado decidiu cancelar as festas de fim de ano, mesmo essa sendo uma grande oportunidade para economia da região. Diante disso, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Pernambuco (Abrasil-PE), André Araújo, afirmou que não é possível estimar os impactos para esses setores.
Segundo Araújo, a expectativa é que os bares e restaurantes possam funcionar durante as festividades, seguindo os protocolos sanitários. Para isso, está sendo feito o acompanhamento da nova variante.
Pernambuco recebe muitos turistas nesta época do ano e, portanto, o mês de dezembro, devido às festividades natalinas e de réveillon, é o melhor período para os bares, hotéis, comércios e restaurantes pernambucanos que têm o faturamento aumentando em até 12%.
É importante lembrar que esses setores foram os que mais sentiram os impactos da pandemia e que ainda sofrem com as medidas restritivas que estão sendo liberadas de forma gradual.
Diante disso, o cancelamento das festas é compreendido pelos líderes dos setores, mas há grande preocupação diante da distante recuperação econômica e do acumulo de dívidas.