O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou, na última quinta-feira (30), que o passaporte da vacina contra a Covid-19 é discriminatório. Além disso, defendeu o direito daqueles que recusam a vacinação.
Assim como no discurso da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, o presidente continua defendendo o fim do passaporte da vacina. Segundo ele, os brasileiros têm o direito de escolher tomar a vacina ou não.
O passaporte da vacina nada mais é que a requisição do comprovante de vacinação contra a Covid-19. O comprovante é exigido para ter acesso a locais fechados ou com uma grande quantidade de pessoas. Sem ter sido vacinado, Bolsonaro é contra essa proposta.
Em entrevista, o presidente reforçou que a imunização contra a Covid-19 não deve ser obrigatória. Ele argumentou que o governo federal fornece as vacinas para todos, mas que as pessoas devem ter a liberdade de escolher entre tomar ou não.
O chefe do Executivo afirmou também que o país está saindo da pandemia. Ele ainda tentou minimizar os problemas da inflação declarando que não é apenas um problema nacional, mas uma questão que todo o mundo está enfrentando.
Ele ressaltou que o declínio de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 é resultado dos problemas caudados pela crise sanitária. Além disso, o presidente foi otimista em relação a previsão de crescimento de 5,2% no PIB ainda para esse ano.
Bolsonaro também criticou os municípios que estão negando a presença na escola dos adolescentes que não estão imunizados. Ele afirmou que é inadmissível que prefeitos proíbam a matrícula de jovens que não estão vacinados.
O presidente argumentou ainda que as vacinas são, na maior parte, para o uso emergencial. E também que é preciso respeitar a liberdade uma vez que o governo é democrático. E completou afirmando que não se deve negar a liberdade em prol da segurança.
Enfim, Jair Bolsonaro terminou seu discurso reforçando a defesa da luta pela liberdade. Ele declarou que vivemos em um país livre e que, ao assumir a presidência, prometeu dar a vida por essa pátria. Além disso, afirmou que todos os brasileiros fariam o mesmo por essa liberdade de expressão.