Calendário de vacinação pode avançar com aprovação da Anvisa para novos imunizantes

O Plano Nacional de Imunização (PNI) está usando três tipos de vacinas contra a Covid-19 aprovadas pela Anvisa. Sendo assim, os brasileiros estão sendo vacinados com a Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer. O Governo pretende ampliar o número de imunizantes para atender toda o calendário de vacinação.

Calendário de vacinação pode avançar com aprovação da Anvisa para novos imunizantes
Calendário de vacinação pode avançar com aprovação da Anvisa para novos imunizantes (Imagem: Reprodução/Exame)

Diante disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou o uso de vacinas da Covaxin e Sputnik V. Porém, ambas serão utilizadas com restrições, e só poderão contemplar 1% da população brasileira.

É importante lembrar que a Anvisa também liberou o uso da vacina do laboratório Janssen. Esse imunizante foi aprovado para uso emergencial no Brasil. A Janssen é controlada pela Johnson & Johnson.

Com isso, a empresa irá enviar 38 milhões de doses no quarto trimestre deste ano. O Ministério da Saúde negociou com a farmacêutica a antecipação de parte das vacinas para julho.

A expectativa é que a vacina da Johnson & Johnson acelere a imunização no Brasil, já que essa só precisa de uma dose. Além disso, possui um armazenamento mais fácil que as demais, precisando apenas ser mantida em uma geladeira comum.

Além dessa, a Anvisa liberou o uso excepcional das vacinas Sputnik V e Covaxin, com o intuito de imunizar todos os brasileiros o mais rápido possível. A aprovação foi anunciada na última sexta-feira (4).

Porém, só poderão ser usados os lotes específicos e não será autorizado o uso emergencial. Dessa maneira, a decisão do órgão permite o uso de 4 milhões de doses da Covanix em situações definidas pela Anvisa e sob responsabilidade do Ministério da Saúde.

A Covaxin é fabricada pela empresa indiana Bharat Biotech. A Sputnik V será restrita a 1% da população dos seis Estados que solicitaram. Sendo assim, só será aplicada na Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. O imunizante havia sido rejeitado por falta de documentação.

A nova decisão veio após a entrega de novos documentos das fabricantes. Mesmo assim, foi protocolado as limitações para o seu uso. Portanto, apenas os grupos dentro dessas restrições poderão receber o imunizante. Dessa maneira, não poderá ser usada em:

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Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
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