O Governo Federal decidiu antecipar o pagamento do 13° salário do INSS e abono salarial, devido ao aumento de casos de Covid-19 no país. Essa medida também aconteceu no ano passado, quando o Brasil começou a enfrentar a pandemia do novo Coronavírus.
O presidente da república, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), decidiu antecipar, mais uma vez, o pagamento do 13° salário do INSS e do abono salarial para os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social.
Segundo assessores da presidência, a intenção do governo é realizar os pagamentos da primeira parcela do 13° salário do INSS no próximo mês e a segunda parcela em março. Essas mesmas datas seriam usadas para o pagamento do abono salarial (PIS/Pasep).
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe já estão elaborando a Medida Provisória que prevê a antecipação dos dois pagamentos. Além disso, o ministério analisa se há recursos suficientes para prover o pagamento da primeira parcela já em fevereiro.
Porém, segundo um dos assessores presidenciais, o intuito é ajudar os idosos que são parte da população que mais sofre com a Covid-19 e seus impactos, como gastos com a saúde e despesas de casa, já que os familiares ficam sem poder trabalhar fora.
Por esse motivo, a ideia do governo é não esperar mais e já começar a agir, assim como foi feito no ano passado, quando foi antecipado o 13º dos aposentados e o abono salarial. Dessa maneira, o governo pretende adotar o mesmo protocolo de 2020.
Novas parcelas do auxílio emergencial
A equipe do Ministério da Economia continua afirmando que ainda não é momento de colocar em pauta a prorrogação do auxílio emergencial ou a criação de um novo benefício, como o Renda Brasil ou Renda Cidadã.
A expectativa do governo é que a vacinação de toda a população brasileira consiga fazer com que a economia retorne após a volta de todo o comércio e do trabalho. Dessa maneira, não será necessário o benefício emergencial.
Segundo o assessor presidencial, a antecipação do 13º salário para aposentados do INSS e do PIS/Pasep servirá como transição até a vacinação, ou seja, será a medida a curto prazo para conter os impactos gerados pela nova onda de contaminação pelo Coronavírus.