Polícia Federal inicia operação contra fraude no auxílio emergencial; quem será afetado?

Segundo a PF os golpistas devem responder pelos crimes de estelionato, constituição de organização criminosa e até mesmo lavagem de dinheiro. A operação contra fraudes no auxílio emergencial foi denominada “Primeira Parcela” e conta com um prejuízo aos cofres públicos de R$ 350 mil só no Estado de São Paulo.

Polícia Federal inicia operação contra fraude no auxílio emergencial
Polícia Federal inicia operação contra fraude no auxílio emergencial (Imagem: Reprodução/Google)

Na segunda-feira passada (09), a Polícia Federal deflagrou a Operação Primeira Parcela que visa identificar e desarticular grupos de criminosos que cometeram golpes contra beneficiários do auxílio emergencial.

O nome faz referência ao pagamento das parcelas do auxílio emergencial e à primeira ação conjunta em mais de um estado, com o intuito de combater grupos criminosos que efetuam golpes estruturados para roubar o dinheiro destinado à população mais vulnerável.

Os agentes da PF cumpriram quatro mandados de prisão e dez de busca e apreensão em São Paulo, São Bernardo do Campo (SP) e Sorocaba (SP) e nos Estados da Bahia e Tocantins. Só no Estado de São Paulo, os prejuízos contabilizados aos cofres públicos foram de R$350 mil.

De acordo com a Polícia Federal, a operação é resultado da Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE) que conta com uma força-tarefa formada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF), Ministério da Cidadania (MCid) Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU).

“Uma das principais medidas adotadas na EIAFE foi a constituição na Polícia Federal, de uma unidade especializada para identificar fraudes no auxílio emergencial. Os policiais federais recebem os dados das Instituições integrantes da Estratégia Integrada e utilizando de ferramentas de correlacionamento criadas pela própria PF, identificam a atuação dos grupos criminosos e a realização de fraudes massivas dentre os aproximados 60 milhões de pedidos deferidos de pagamento do auxílio emergencial”, informou a PF.

Dessa maneira, os criminosos envolvidos nas fraudes podem vim a responder pelos crimes de estelionato, constituição de organização criminosa e até mesmo lavagem de dinheiro. É importante lembrar que o auxílio emergencial está sendo pago desde abril, com parcelas que de R$ 600 e R$ 300.

O pagamento e destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs), autônomos e desempregados que perderam a principal fonte de renda devido a pandemia de Covid-19 e seus impactos na economia.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.