Serviços de delivery ganham um modo ainda mais inusitado. Nessa semana, o vice-presidente de inovação e inteligência artificial do Ifood, Bruno Henriques, informou que a plataforma dará início as entregas de alimentos por meio aéreo. O teste deverá ser feito em Campinas, interior de São Paulo, sendo a primeira cidade brasileira a ter serviços de envio alimentício por drones.
Atualmente, o ifood faz suas entregas através de motoboys. No entanto, como o desejo de otimizar ainda mais seu serviço, a marca deu início a um plano de ação para que o procedimento seja feito em parceria com a companhia Speedbird Aero.
A ideia é reduzir o tempo total de deslocamento do produto e fazer com que o mesmo seja administrado apenas por aparelhos eletrônicos.
Para poder operar, a marca precisou entrar em negociação com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e conseguiu o alvará de aprovação para iniciar as operações nesta semana.
Ao todo, serão instalados três pontos de pouso e decolagem, onde os entregadores estarão disponíveis para entregar os produtos dos clientes.
“Hoje um motoboy precisa entrar no shopping, estacionar, retirar a refeição e voltar, leva 12 minutos. O primeiro teste significa ter uma pessoa para coletar as refeições e levar até um drone. A comida sai desse ponto, mais próximo da área de alimentação, e vai até os entregadores. Vamos fazer isso de maneira mais rápida, em dois minutos e meio, levando mais de um pedido por voo”, destaca Henriques.
Sobre atualizações do IFood
Questionado sobre o valor total investido para realizar a operação, Henriques garantiu que se tratou de uma quantia que apresentará um maior lucro para a marca.
De acordo com ele, o custo de entrega de um shopping até o condomínio residencial em região próxima será similar ao envio aéreo.
“É o grande case na minha opinião, fazer voar longas distâncias o que hoje levaria bastante tempo […] Se der certo, o próximo prazo é cruzar a Rodovia D.Pedro. A beleza é que tudo regulado, como se fosse uma ponte Rio-São Paulo, com rota. Nossa expectativa é fazer os casos mais distantes se tornarem realidade.”