iFood e Rappi sofrem GOLPE grave e milhares de usuários são atingidos

Por causa da pandemia do novo coronavírus, os pedidos via delivery aumentaram muito em São Paulo, trazendo praticidade para os consumidores. O lado ruim desta história é que um novo golpe envolvendo este serviço está sendo aplicado. Clientes chegaram a perder R$6 mil reais com a nova trapaça. Os aplicativos iFood e Rappi, os mais utilizados, acusam os entregadores de praticarem os golpes e após notificação do Procon, afirmaram que estão apurando os acontecimentos.

Golpe Taxa Extra

Usuários relataram que depois de realizar o pedido no aplicativo, alguém liga para vítima como se fosse funcionário de uma das empresas, e alega que aconteceu um erro no pagamento da taxa de entrega e que ela deverá ser paga pessoalmente.

Ao chegar, o entregador está com uma máquina de cartão com visor quebrado, o que impossibilita a conferencia do valor que será cobrado. Com isso, o entregador coloca um valor muito mais alto e a vítima só descobre posteriormente.

As empresas reforçam que não entram em contato com os usuários por telefone, que não fazem cobrança extra pessoalmente para pagamentos feitos online.

É recomendado também que se confira o valor que está na máquina e que caso isso não seja possível, não realize o pagamento.

Fernando Capez, secretário especial de Defesa do Consumidor de São Paulo, informou que o Procon vai pedir a abertura de inquérito policial no estado para investigar os profissionais denunciados por furto qualificado e organização criminosa.

Ele segue dizendo que, as empresas sofrerão um processo administrativo, que se comprovar alguma irregularidade poderá resultar em multas de até R$ 10,6 milhões, que vão depender do faturamento da empresa.

Como solicitar o reembolso no iFood e Rappi

O iFood diz que os consumidores que sofrerem o golpe, precisam registrar boletim de ocorrência e entrar em contato pelos canais oficiais de atendimento ao cliente via aplicativo, realizando o envio do B.O e o extrato bancário. A partir dai, a sempre começa a estudar o caso.

Já a Rappi informa que não realiza pagamentos com máquinas de cartão e que instrui os entregadores a seguirem integralmente as leis. Informa também que no aplicativo, o usuário encontra o canal de atendimento para que possam reportar qualquer anormalidade.

“A Rappi recomenda que, caso (os usuários se sintam) lesados, façam boletim de ocorrência e registrem pedido de cancelamento na operadora de cartão de crédito.”

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.