Ifood prevê iniciar testes de entregas por drone a partir de outubro

 Serviços de delivery ganham um modo ainda mais inusitado. Nessa semana, o vice-presidente de inovação e inteligência artificial do Ifood, Bruno Henriques, informou que a plataforma dará início as entregas de alimentos por meio aéreo. O teste deverá ser feito em Campinas, interior de São Paulo, sendo a primeira cidade brasileira a ter serviços de envio alimentício por drones.  

Atualmente, o ifood faz suas entregas através de motoboys. No entanto, como o desejo de otimizar ainda mais seu serviço, a marca deu início a um plano de ação para que o procedimento seja feito em parceria com a companhia Speedbird Aero.

A ideia é reduzir o tempo total de deslocamento do produto e fazer com que o mesmo seja administrado apenas por aparelhos eletrônicos.  

Para poder operar, a marca precisou entrar em negociação com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e conseguiu o alvará de aprovação para iniciar as operações nesta semana.

Ao todo, serão instalados três pontos de pouso e decolagem, onde os entregadores estarão disponíveis para entregar os produtos dos clientes.  

“Hoje um motoboy precisa entrar no shopping, estacionar, retirar a refeição e voltar, leva 12 minutos. O primeiro teste significa ter uma pessoa para coletar as refeições e levar até um drone. A comida sai desse ponto, mais próximo da área de alimentação, e vai até os entregadores. Vamos fazer isso de maneira mais rápida, em dois minutos e meio, levando mais de um pedido por voo”, destaca Henriques. 

Sobre atualizações do IFood  

Questionado sobre o valor total investido para realizar a operação, Henriques garantiu que se tratou de uma quantia que apresentará um maior lucro para a marca.

De acordo com ele, o custo de entrega de um shopping até o condomínio residencial em região próxima será similar ao envio aéreo.  

“É o grande case na minha opinião, fazer voar longas distâncias o que hoje levaria bastante tempo […] Se der certo, o próximo prazo é cruzar a Rodovia D.Pedro. A beleza é que tudo regulado, como se fosse uma ponte Rio-São Paulo, com rota. Nossa expectativa é fazer os casos mais distantes se tornarem realidade.” 

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.