Comorbidades que terão preferência na vacinação da COVID-19

Alguns Estados e municípios já iniciaram a vacinação da COVID-19 para pessoas com comorbidades. De acordo com o Ministério da Saúde, 17,7 milhões de pessoas fazem parte desse grupo.

Vacina Já: Passo a passo para pré-cadastrar e receber 1ª dose de vacinação
Comorbidades que darão preferência na vacinação da COVID-19 (Imagem: Maksim Goncharenok/Pexels)

O Estado de São Paulo dará início à vacinação da COVID para as pessoas com síndrome de Down, pacientes renais em tratamento de diálise e transplantados em uso de imunossupressores a partir do dia 10 de maio.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, esse grupo é formado por 120 mil pessoas na faixa de 18 a 59 anos. Essa iniciativa já avança em outras regiões. Porém, o que deixa a população confusa é quais são as comorbidades que terão preferência para receber a vacinação da COVID.

Comorbidades prioritárias para receber a vacinação da COVID

  • Anemia falciforme;
  • Arritmias cardíacas: fibrilação e flutter atriais; e outras;
  • Cardiopatias congênita no adulto: crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias e comprometimento miocárdico;
  • Cirrose hepática;
  • Cor-pulmonale;
  • Diabetes mellitus;
  • Dispositivos cardíacos implantados: marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência;
  • Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório ou demência vascular.
  • Doença renal crônica;
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
  • Hipertensão Arterial;
  • Hipertensão pulmonar;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Miocardiopatias;
  • Obesidade mórbida;
  • Pericardiopatias;
  • Pneumopatias crônicas graves: doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave;
  • Próteses valvares: biológicas ou mecânicas;
  • Síndrome de Down;
  • Síndromes coronarianas: Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, entre outras;
  • Valvopatias: estenose ou insuficiência aórtica, estenose ou insuficiência mitral, estenose ou insuficiência pulmonar, estenose ou insuficiência tricúspide, e outras.

Segundo o Ministério da Saúde não é necessário ter um atestado médico comprovando a comorbidade. Porém, é preciso apresentar exames ou receitas médicas que comprovem a condição.

Os pacientes que já são acompanhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), já serão pré-cadastrados de forma automática no sistema do Programa Nacional de Imunização (PNI). Com isso, o direito ao recebimento da vacina já estará garantida.

O Ministério deixa claro que os municípios e Estados possuem autonomia pra definir o plano de vacinação, com base na lista das comorbidades. Sendo assim, esse grupo pode ser dividido, priorizando os mais velhos.

Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.