Nesta semana, o Serasa Limpa Nome fortaleceu a campanha que visa renegociar as dívidas dos brasileiros. Agora a ação conta com novos parceiros e as pessoas que tiverem dívidas com valores entre R$200 e R$1.000, originadas pelos parceiros do Serasa Limpa Nome, tem a chance de pagá-las na íntegra a partir de R$50.
As empresas que se juntam a ação que tem o objetivo de “limpar” o nome das pessoas são: Ativos, Tricard, Santander e a Recovery, sendo esta a que oferece o pagamento de 50 reais.
A lista de parceiros é formada também pelo Itaú, Banco do Brasil, Vivo, Avon, Carrefour Banco, Anhanguera, Crefisa, Nextel, Porto Seguro Cartões, Havan, Tenda, entre outros.
Com a adição dos novos parceiros na ação, o Serasa projeta que cerca de cinco milhões de brasileiros poderão respirar aliviados ao quitarem seus débitos. É importante ressaltar que os brasileiros que forem beneficiados com a ação, vão pagar acordos de R$100 no máximo.
“Estamos em um momento muito delicado e oferecer formas de os brasileiros recuperarem sua saúde financeira com condições como essa é algo muito gratificante. Tirar as pessoas da inadimplência é o objetivo do Serasa Limpa Nome e seguiremos firmes no nosso propósito de levar crédito para todos”, disse o diretor do Serasa Limpa Nome, Lucas Lopes.
Como negociar a dívida no Serasa
Para conferir todas as informações sobre a ação, basta acessar o site do Serasa Limpa Nome ou baixar o aplicativo do Serasa que está disponível para celulares Android e iPhone.
Independente do consumidor escolher entre o site e o aplicativo, ele terá as mesmas condições em ambas plataformas.
FIM do nome sujo?
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que visa suspender por um prazo de 90 dias, a inclusão de pessoas em serviços de proteção ao crédito, como por exemplo, o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e o Serasa
O SPC e o Serasa são empresas privadas que reúnem em um banco de dados as informações sobre compras efetuadas pelas pessoas, e se elas estão arcando com suas dívidas ou estão inadimplentes.
Os bancos se baseiam nos dados fornecidos pelos serviços de proteção para conceder ou não linhas de crédito. Lojas em geral também utilizam estas informações para vendas parceladas.
O projeto diz que o prazo de suspensão é retroativo e começa a valer a partir de 20 de março. Esta regra pode ser prorrogada através de uma decisão da Senacom (Secretaria Nacional do Consumidor), subordinada ao Ministério da Justiça.
O responsável pela fiscalização da lei deve ser regulamentado pelo Poder Executivo. O texto do projeto diz ainda que as multas cobradas pelo descumprimento dos requisitos exigidos, serão empregadas no combate ao coronavírus.
Para justificar o porque destes projetos, relator Julian Lemos (PSL-RJ), explicou que com a crise na economia são necessárias medidas que “evitem ainda maiores danos aos trabalhadores e empresários”.