- O Bolsa Família oferece uma ajuda crucial para famílias em situação de vulnerabilidade;
- Neste mês de setembro, algumas famílias terão a oportunidade de receber até R$ 200 adicionais;
- A atualização do Programa traz esperança e alívio para muitas famílias que dependem dessa assistência.
O calendário do Bolsa Família de setembro já foi divulgado e é bastante aguardado pelos beneficiários. As expectativas giram em torno de uma iniciativa criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que poderá pagar um extra de R$ 200 na mensalidade.
Reconhecido por seu impacto significativo no combate à fome e à desigualdade social, o Bolsa Família oferece uma ajuda crucial para famílias em situação de vulnerabilidade em todo o país. Agora, uma atualização recente traz uma notícia animadora para os inscritos regulares, pois oferece novos valores adicionais.
Além do repasse padrão de R$ 600, o Bolsa Família agora possibilita a obtenção de valores extras para famílias que atendem a certos critérios. Neste mês de setembro, algumas famílias terão a oportunidade de receber até R$ 200 adicionais, o que pode elevar o valor total do repasse para até R$ 800.
Para ser elegível aos repasses extras, é necessário que o núcleo familiar inclua, no mínimo, uma criança com até seis anos de idade e uma gestante ou lactante. Essa elegibilidade pode ser estendida para filhos adolescentes, ampliando ainda mais o potencial de benefício para a família
Dentro desse contexto, as famílias que preenchem os critérios mencionados receberão os seguintes valores adicionais:
- R$ 150 por criança de até seis anos;
- R$ 50 por gestante ou lactante;
- R$ 50 por adolescente.
Isso significa que, por exemplo, uma família com uma criança e um adolescente poderá receber um total de R$ 200 somente em valores adicionais. Essa nova atualização do Programa Bolsa Família traz esperança e alívio para muitas famílias que dependem dessa assistência para enfrentar os desafios da vida diária.
Qual é o valor do Bolsa Família?
- Cada integrante da família tem direito a R$ 142, isso vale para todos os beneficiários;
- Com a soma, cada família deverá receber ao menos R$ 600 por mês;
- R$ 150 adicionais para cada criança de até 6 anos;
- R$ 50 adicionais para crianças com mais de 7 anos e jovens com menos de 18, gestantes e mulheres que estejam amamentando;
Esses valores são cumulativos. E o governo terá que corrigi-los, no máximo, em dois anos. Os pagamentos do novo Bolsa Família começaram em março com valor médio de R$ 670.
O texto prevê também o “benefício extraordinário de transição” que atende às famílias que recebiam anteriormente o Auxílio Brasil, o programa de transferência de renda do governo de Jair Bolsonaro.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
Tem direito toda família com renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Isso significa que a renda somada de todos os integrantes da família dividida pelo número de pessoas deve ser menor que R$ 218.
Considere o exemplo de uma mãe que cria sozinha três filhos pequenos. Trabalhando como diarista, ela ganha R$ 800 por mês. Como os filhos não trabalham, esses R$ 800 são a única renda da família.
Dividindo R$ 800 (renda total) por quatro (número de pessoas na família), o resultado é R$ 200. Como R$ 200 é menor que R$ 218, essa mãe e seus três filhos têm direito a receber o Bolsa Família.
Quais são as regras do Bolsa Família?
As famílias devem cumprir compromissos nas áreas de saúde e de educação. São elas:
- Realização do acompanhamento pré-natal;
- Acompanhamento do calendário nacional de vacinação;
- Realização do acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de 7 anos;
- Frequência escolar mínima de 60% para as crianças de 4 a 5 anos, e de 75% para os beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica;
- A família deve sempre manter atualizado o Cadastro Único (pelos menos, a cada 24 meses).
Como se inscrever para o Bolsa Família de setembro?
A família que deseja se inscrever no CadÚnico para receber o Bolsa Família deve apresentar uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, ou seja, R$ 651,00 ou três salários mínimos como renda familiar, R$ 3906,00.
Se o grupo familiar se enquadrar nas condições solicitadas, basta procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo, situado no município em que reside. Vale ressaltar que é bastante comum ter mais de uma unidade espalhada pela cidade, com o objetivo de atender melhor cada região.
Veja como se inscrever no Cadastro Único
Para se inscrever no CadÚnico é preciso:
- Ter uma pessoa responsável pela família para responder às perguntas do cadastro. Essa pessoa deve fazer parte da família, morar na mesma casa e ter pelo menos 16 anos.
- Para o responsável pela família, de preferência uma mulher, é necessário o CPF ou Título de Eleitor.
- Exceção: no caso de responsável por famílias indígenas e quilombolas, pode ser apresentado qualquer um dos documentos abaixo. Não precisa ser o CPF ou o Título de Eleitor.
Documentos necessários para o CadÚnico
Além do mais, é essencial apresentar pelo menos um dos documentos a seguir de todos os membros da família:
- Certidão de Nascimento;
- Certidão de Casamento;
- CPF;
- Carteira de Identidade (RG);
- Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
- Carteira de Trabalho;
- Título de Eleitor;
- Conta de serviços referente aos últimos três meses.
Esses mesmos documentos devem ser apresentados no CRAS durante a atualização cadastral.
Calendário do Bolsa Família de setembro
- NIS final 1: 18 de setembro;
- NIS final 2: 19 de setembro;
- NIS final 3: 20 de setembro;
- NIS final 4: 21 de setembro;
- NIS final 5: 22 de setembro;
- NIS final 6: 25 de setembro;
- NIS final 7: 26 de setembro;
- NIS final 8: 27 de setembro;
- NIS final 9: 28 de setembro;
- NIS final 0: 29 de setembro.