Após paralisação por falta de doses, a capital carioca volta com a vacinação da COVID-19. O município recebeu, na última terça-feira (27), mais de 262 mil doses de vacinas, sendo 81 mil para aplicação de primeiras doses.
Na quarta-feira (28), a cidade do Rio de Janeiro voltou com a vacinação da COVID-19. Com isso, ontem foram vacinadas as pessoas com 34 anos. Nesta quinta-feira, a capital fará a repescagem para vacinar as mulheres de 33 anos.
Na sexta (30), o município continuará fazendo a repescagem da mesma faixa etária, porém agora com os homens. No sábado (1º de agosto), a repescagem para os cariocas de 33 anos ou mais que ainda não receberam a vacina.
Para que a capital complete a vacinação da COVID-19 para a faixa etária de 30 anos será preciso receber até 4 de agosto mais 438 mil doses. O Ministério da Saúde não informou a quantidade de vacinas e as datas que serão entregues ao município.
Em nota, a pasta declarou que a distribuição das vacinas para os municípios é de responsabilidade dos estados. Além disso, informou que o quantitativo de doses e as datas de entregas são definidos semanalmente em reuniões entre representantes da União, estados e municípios.
O quantitativo tem como base o público alvo de cada região em acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Dessa maneira, é esperada a divulgação das novas doses.
O prefeito Eduardo Paes (PSD) usou sua rede social para pedir ao Ministério da Saúde que aplique uma terceira dose da vacina contra Covid nos idosos ainda este ano. Porém, o Plano Nacional de Imunização (PNI) ainda não possui nenhum estudo para a 3ª dose.
Mesmo assim, no último cronograma de vacinação da COVID-19 divulgada pela Prefeitura do Rio já existe a previsão da aplicação da 3ª dose em idosos a partir do mês de outubro. Porém, essa ação ainda não está autorizada pelo Ministério da Saúde.
O pedido do prefeito feito após o Governo Federal anunciar que gestantes e puérperas que receberam a 1ª dose da vacina AstraZeneca poderão completar a sequência vacinal com um imunizante diferente.
Porém, o Rio já vinha adotando essa ação, mesmo sem autorização do PNI. Diante disso, o ministro Queiroga criticou a decisão adotada pela prefeitura do Rio de Janeiro.