Novo GOLPE via PIX circula no Brasil fazendo milhares de vítimas

Criado em 2020, o pix transformou a rotina financeira de grande parte da população brasileira. Por meio de pagamentos instantâneos, a ferramenta traz uma maior praticidade e já é utilizada por milhões de pessoas. No entanto, alguns criminosos  têm aproveitado a instantaneidade da ferramenta para aplicar golpes

Novo GOLPE via PIX circula no Brasil fazendo milhares de vítimas
Novo GOLPE via PIX circula no Brasil fazendo milhares de vítimas. (Imagem: FDR)

Recentemente, um novo formato de golpe via pix fez milhares de vítimas. O crime é praticado por pessoas que prometem uma renda extra para quem realiza tarefas online. No entanto, para participar do grupo, é preciso realizar uma série de depósitos que, supostamente, seriam devolvidos em seguida. Porém, o dinheiro nunca é creditado na conta da vítima.

Entenda o novo golpe do pix em detalhes

De acordo com as vítimas, a aplicação do golpe segue o mesmo padrão em todos os casos. Inicialmente, as pessoas são contactadas via WhatsApp por “recrutadores”.

Eles oferecem uma remuneração para que a vítima curta vídeos ou siga perfis em redes sociais. Em alguns casos, o dinheiro é oferecido para quem avalia estabelecimentos nas plataformas de busca.

Cada tarefa é remunerada inicialmente com valores que variam entre R$ 10 e R$20. No primeiro momento, o dinheiro chega a ser depositado nas contas da vítima, como forma de ganhar a confiança.

Porém, com o passar do tempo e aumento das tarefas, os recrutadores informam que, para permanecer no esquema, é preciso realizar depósitos em dinheiro. A alegação é que o dinheiro será devolvido em seguida.

Segundo as vítimas do novo golpe do pix, o valor solicitado varia, podendo ultrapassar R$ 1.000. A promessa é que o “investimento” teria um retorno de até 100%. No entanto, após realizar o pagamento, a vítima é bloqueada pelos golpistas e fica no prejuízo.

Como ter de volta o dinheiro perdido no golpe do pix?

Atento aos novos formatos de golpe via pix que passaram a ser aplicados no Brasil, o Banco Central desenvolveu uma ferramenta que permite a solicitação de estorno de uma transferência realizada pelo sistema do pix.

O Mecanismo Especial de Devolução deve ser acionado por telefone ou via chat do aplicativo do banco que a vítima utilizou para realizar a transferência. Após relatar a situação, um pedido de estorno deverá ser solicitado pela vítima.

Em seguida, as informações serão analisadas pela instituição bancária em até sete dias. Caso seja comprovada a fraude, o dinheiro é bloqueado e devolvido em até 96 horas para a conta de origem.

Danielle Santana
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco, já atuou como repórter no Jornal do Commercio, Diario de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Nos locais, acumulou experiência nas editorias de economia, cotidiano e redes sociais. Possuí experiência ainda como assessora de imprensa.
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