PIX tem NOVIDADES confirmadas envolvendo transações de dinheiro

Pontos-chave
  • O PIX representa 1/3 dos pagamentos realizados no país
  • Banco Central estuda novidades para essa modalidade
  • Transações atualmente podem ser feitas apenas no Brasil, mas, isso pode mudar

Relatório do Banco Central apresenta novidades para as transações envolvendo dinheiro via PIX. A forma de pagamento se popularizou no país e acabou se tornando mais comum do que o uso de cédulas. Entenda o que pode mudar em breve.

PIX tem NOVIDADES confirmadas envolvendo transações de dinheiro
PIX tem NOVIDADES confirmadas envolvendo transações de dinheiro (Imagem: FDR)

O PIX tem crescido tanto no país, que na última quarta-feira, 6, bateu um recorde histórico de 152,7 milhões de transferências instantâneas, segundo o Banco Central. O recorde anterior era do dia 4 de agosto, quando 142,4 milhões de transações foram feitas ao mesmo tempo.

As transações do último dia 6 somam R$ 76,1 bilhões; sendo que a maioria delas foi feita entre pessoas físicas, 55,8%.

“A maturação do Pix, a conveniência no seu uso e o desenvolvimento de soluções de integração pelo mercado estão permitindo maior diversificação nos casos de uso, aumentando sua importância no bom funcionamento da economia nacional”, afirma o Banco Central.

Avanço do PIX no Brasil

A modalidade de pagamento foi lançada pelo Banco Central em 2020 e pouco a pouco foi ganhando os brasileiros e sofrendo algumas alterações. Agora, mais mudanças são esperadas. Segundo o BC, essa modalidade foi criada para:

Na última semana o BC fez uma live para apresentação do Relatório de Gestão do Pix.

O documento fala sobre a evolução dessa forma de pagamento e do futuro dela.

“A ideia (do relatório) é prestar contas à sociedade e compartilhar a experiência que tivemos na concepção e operacionalização do Pix. E falar também sobre a agenda evolutiva do serviço”, afirmou o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, Renato Dias de Brito Gomes.

O documento mostra que ele representa 1/3 dos pagamentos realizados no país; nos dois anos seguintes ao seu lançamento 71,5 milhões de pessoas a fazer pagamentos virtuais. Os dados são do 4º trimestre de 2022.

Essa popularização é causada pela gratuidade do serviço para o consumidor e o baixo custo para o empreendedor.

Aliados à segurança criada pelo BC e a facilidade na hora de utilizar o serviço.

Além da facilidade para realizar pagamentos, o PIX também acabou aumentando o comércio online e possibilitando mais transações.

Vale lembrar que essa é uma modalidade criada pelo próprio Banco Central do Brasil.

PIX tem NOVIDADES confirmadas envolvendo transações de dinheiro (Imagem: FDR)
PIX tem NOVIDADES confirmadas envolvendo transações de dinheiro (Imagem: FDR)

Mudanças no PIX

Mas, as transações financeiras através dessa modalidade não devem ficar restritas apenas ao Brasil. No relatório o BC afirma que pretende possibilitar transações internacionais.

Por sinal, o Banco Central buscou conhecer melhor o modelo de pagamento virtual adotado em outros países antes de criar a modalidade brasileira.

Os estudos avaliaram os sistemas da Austrália, Singapura, Dinamarca, Índia, Reino Unido, Suécia, União Europeia, Estados Unidos, Itália e México.

Além disso, o PIX Automático deve ser lançado no ano que vem. Nessa modalidade será possível fazer mais facilmente o pagamento de despesas recorrentes, aquelas que pagamos todos os meses. Como: contas de água ou luz, mensalidades escolares.

No entanto, não há prazo para o lançamento das transações internacionais.

 “O Pix automático vai ter um impacto notável na competição bancária. Hoje em dia, se você quer usar o débito automático, o concessionário de energia elétrica precisa ter um convênio com o banco. Com o Pix Automático, todas as instituições que ofertam o Pix vão poder ofertar pagamentos recorrentes”, disse o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central.

Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.
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