Um dos benefícios cedidos pelo governo federal para os trabalhadores que exercem a sua profissão em regime CLT, ou com a carteira de trabalho assinada, é o PIS/PASEP. Porém, este pagamento foi limitado no mês de maio, apesar do anúncio de que o benefício sofreria um reajuste no valor; confira agora.
O pagamento do abono salarial PIS/PASEP já é conhecido pela população que trabalha formalmente. Isto porque este benefício não é oferecido aos trabalhadores informais, como os Microempreendedores Individuais (MEI), por exemplo.
Somente aqueles que exercem a profissão de maneira formal tem acesso ao benefício concedido uma vez ao ano. Desta forma, vale ressaltar que o PIS/PASEP possuem a mesma função, que é atrair e fomentar o contato entre governo federal, empregador e empregado, mas não é gerido pelo mesmo órgão.
O Programa de Integração Social (PIS) é pago aos trabalhadores do meio privado, como empresas e negócios. Ele é gerido pela Caixa Econômica Federal e possui um calendário de pagamento próprio e que é movimentado de uma forma ímpar, sem ligações diretas ao seu “irmão”, PASEP.
Já o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) é fornecido aos trabalhadores do âmbito público, como servidores, por exemplo. Ele possui um calendário que difere do pagamento do PIS. A semelhança é que ele também é gerido por um banco estatal, sendo ele o Banco do Brasil.
O PIS/PASEP terá reajuste em seu valor?
Sim, o pagamento do benefício cedido aos trabalhadores formais sofrerá um reajuste no valor pago. Isto porque o pagamento deste auxílio utiliza como base o valor do salário mínimo. No último dia 01/05, o governo Lula anunciou que o valor do salário mínimo será reajustado para R$1.320.
Desta vez, diferente do primeiro reajuste aplicado no início do ano, o governo Lula reajustou com o valor acima da correção inflacionária, resultando em um aumento real para a população. Desta forma, o pagamento do PIS/PASEP, que utiliza a base de pagamento nacional, também será reajustado.
No mesmo dia, o governo federal também anunciou que a faixa de isenção do Imposto de Renda seria ampliada para dois salários mínimos (R$2.640). Com isso, o governo vai rumo à meta estabelecida em campanha, que é de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$5 mil.