FRUSTRAÇÃO! Reajuste salarial do PIS/PASEP decepciona milhares de trabalhadores

O reajuste salarial do PIS/PASEP aconteceu no dia 1º de maio, mesma data em que um novo salário mínimo passou a vigorar. Desde então, o trabalhador não pode ser remunerado em menos de R$ 1.320. E este é o valor máximo a ser recebido pelo abono salarial. 

FRUSTRAÇÃO! Reajuste salarial do PIS/PASEP decepciona milhares de trabalhadores
FRUSTRAÇÃO! Reajuste salarial do PIS/PASEP decepciona milhares de trabalhadores. (Imagem: FDR)

Os trabalhadores verão na prática o reajuste salarial do PIS/PASEP na próxima etapa do calendário de pagamentos. Após uma pausa no cronograma, os depósitos retornam no dia 15 de maio, contemplando quatro grupos. 

Neste mês de maio, o reajuste salarial do PIS/PASEP será pago aos aniversariantes dos meses de julho e agosto, bem como os servidores públicos cujo número do benefício termina em 4 e 5.

Os valores do PIS/PASEP serão pagos pela Caixa Econômica Federal (CEF) aos funcionários da iniciativa privada vinculados ao Programa de Integração Social (PIS). O Banco do Brasil (BB) contempla os servidores públicos registrados no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP)

Apesar da satisfação e ansiedade dos próximos grupos em ter direito ao reajuste salarial do PIS/PASEP, os demais trabalhadores que já tiveram acesso ao abono salarial se decepcionam por terem recebido uma quantia inferior. 

Quem tem direito ao próximo lote do PIS/PASEP?

Para receber o PIS/PASEP, o trabalhador precisa constatar o direito ao abono salarial no ano de referência, neste caso, 2022. Em todo o caso, as regras de elegibilidade não foram alteradas nos últimos anos. Sendo assim, é preciso estar de acordo com os seguintes critérios:

  • Estar inscrito nos programas do PIS/PASEP há, pelo menos, cinco anos; 
  • Ter trabalhado com carteira assinada por, pelo menos, 30 dias consecutivos ou não; 
  • Ter recebido até dois salários mínimos;
  • Ter os dados trabalhistas devidamente informados e atualizados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). 

Muitas pessoas se concentram apenas no fato de terem trabalhado por alguns meses durante o ano de referência para o pagamento. Contudo, se esquecem que é preciso ter, pelo menos, cinco anos de carteira assinada, sejam eles consecutivos ou não. Do contrário, o PIS/PASEP não é liberado. 

O trabalhador também deve se atentar ao período padrão de inscrição no PIS/PASEP, que é de cinco anos. Somente após este tempo o trabalhador terá direito de receber o primeiro abono salarial, mesmo que já cumpra todos os outros requisitos.

Qual é o valor do próximo lote do PIS/PASEP?

Confira o cronograma:

  • 1 mês trabalhado – R$ 109,00;
  • 2 meses trabalhados – R$ 217,00;
  • 3 meses trabalhados – R$ 326,00;
  • 4 meses trabalhados – R$ 434,00;
  • 5 meses trabalhados – R$ 543,00;
  • 6 meses trabalhados – R$ 651,00;
  • 7 meses trabalhados – R$ 760,00;
  • 8 meses trabalhados – R$ 868,00;
  • 9 meses trabalhados – R$ 977,00;
  • 10 meses trabalhados – R$ 1.085,00;
  • 11 meses trabalhados – R$ 1.194,00;
  • 12 meses trabalhados – R$ 1.320,00.

Calendário do PIS/PASEP em 2023

PIS

  • Janeiro – 15 de fevereiro;
  • Fevereiro – 15 de fevereiro;
  • Março – 15 de março;
  • Abril – 15 de março;
  • Maio – 17 de abril;
  • Junho – 17 de abril;
  • Julho – 15 de maio;
  • Agosto – 15 de maio;
  • Setembro – 15 de junho;
  • Outubro – 15 de junho;
  • Novembro – 17 de julho;
  • Dezembro – 17 de julho.

PASEP

  • Final da inscrição 0 – 15 de fevereiro;
  • Final da inscrição 1 – 15 de março;
  • Final da inscrição 2 – 17 de abril;
  • Final da inscrição 3 – 17 de abril;
  • Final da inscrição 4 – 15 de maio;
  • Final da inscrição 5 – 15 de maio;
  • Final da inscrição 6 – 15 de junho;
  • Final da inscrição 7 – 15 de junho;
  • Final da inscrição 8 – 17 de julho;

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.