Governo Federal corta imposto dos alimentos para reduzir os preços

A inflação atinge todos os brasileiros que sofrem com o aumento dos produtos, principalmente dos alimentos. Diante disso, o Governo Federal zerou o imposto dos alimentos, com o intuito de reduzir o seu preço.

A redução foi nas alíquotas de importação, a fim de diminuir o preço dos produtos internos. Porém, mesmo com a ação, os preços não reduziram como esperado, devido a pressões externas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no mês de maio os alimentos foram responsáveis por 0,32% da alta de 0,59% do IPCA-15. As maiores altas foram dos alimentos usados no consumo diário domiciliar. 

Diante disso, as famílias brasileiras são as que mais sofrem com a inflação na tentativa de garantir a alimentação diária. Esse cenário fica ainda pior entre as famílias mais carentes que precisam sobreviver com um salário mínimo ou uma renda mais inferior.

Essa não foi a primeira vez que o governo realiza cortes no imposto dos alimentos. O Ministério da Economia já realizou dois cortes em alíquotas de importação de alimentos, sendo um em 2021 e o outro no mês passado.

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Em novembro de 2021, houve uma diminuição de 20% no imposto dos alimentos. Na ocasião, 6 mil itens tiveram as taxas reduzidas até dezembro de 2023. No mês passado, uma nova redução foi feita de 10% nas alíquotas de importação do arroz, feijão e carne bovina.

Porém, mesmo com a iniciativa os efeitos ainda não são observados pelos consumidores no momento das compras. A causa é o aumento do custo de produção e do frete que fazem pressão sobre o preço final dos alimentos.

Assim, caso não houvesse sido realizado os dois cortes os preços estariam ainda mais altos. Além disso, é necessário esperar o fim dos estoques comprados com os impostos mais altos.

Diante disso, é esperado que com o passar dos meses as reduções no imposto dos alimentos seja mais perceptível ao consumidor. Nesse cenário também deve ser aplicado a competição entre as empresas que sempre fazem com que o preço venha a diminuir.

Assim, o corte no imposto dos alimentos demora um pouco para ser sentido. Além disso, como os preços continuam subindo, o efeito das reduções podem nem chegar a serem percebidas.

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Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
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