Saque duplo do PIS/PASEP é liberado para novos grupos; confira

De acordo com o governo, 98% dos trabalhadores com direito ao PIS/Pasep de 2020 haviam sacado o benefício até a última semana de abril. Os valores ficarão disponíveis para saque até 29 de dezembro.

Mas o que muitos trabalhadores não sabem é que ainda é possível conseguir o PIS/Pasep “esquecido” de 2019 e as cotas de 1971 a 1988. Apenas nessa última modalidade, 10 milhões de trabalhadores têm R$ 23 bilhões a receber. Confira a seguir como sacar o abono de cada modalidade.

PIS/Pasep de 2020

O PIS/Pasep de 2020, liberado apenas agora, em 2022, foi depositado para os trabalhadores entre 8 de fevereiro e 31 de março. O dinheiro ficará disponível para saque até 29 de dezembro.

Os trabalhadores da iniciativa privada recebem o PIS, através da Caixa. Quem é correntista do banco recebe automaticamente na conta-corrente. Os demais recebem através de uma conta-poupança social digital, que pode ser movimentada pelo app Caixa Tem.

Já os trabalhadores do setor público recebem o Pasep, através do Banco do Brasil. Quem é correntista do banco recebe na conta-corrente já existente, mas quem não é precisa solicitar a transferência do abono via TED, para sua conta de titularidade, através do site www.bb.com.br/pasep ou nos caixas de agências.

PIS/Pasep de 2019

Quem ainda não sacou o PIS/Pasep referente a 2019 pode fazê-lo até 29 de dezembro também. Mas o procedimento nesse caso é diferente, podendo ser realizado de 4 formas:

Cotas do PIS/Pasep de 1971 a 1988

10 milhões de trabalhadores ainda não resgataram as cotas do PIS/Pasep de 1971 a de 1988, de acordo com o governo. O montante “esquecido” supera R$ 23,5 bilhões.

Têm direito a receber os valores homens com mais de 65 anos e mulheres com mais de 62 que tenham trabalhado com carteira assinada ou como servidores públicos ou militares entre 1970 e 1988. Herdeiros desses trabalhadores também podem solicitar o resgate.

O saque pode ser solicitado pelo site ou app do FGTS (uma vez que as cotas foram integradas a esse fundo) ou em agências da Caixa.

Amaury Nogueira
Nascido em Manga, norte de Minas Gerais, mora em Belo Horizonte há quase 10 anos. É graduando em Letras - Bacharelado em Edição, pela UFMG. Trabalha há três anos como redator e possui experiência com SEO, revisão e edição de texto. Nas horas vagas, escreve, desenha e pratica outras artes.