O Ministério da Saúde revisou uma diretriz sobre o isolamento de pacientes que tenham contraído o coronavírus e que estejam assintomáticos. Na prática, o isolamento diminui de 10 para 5 dias, mas com regras específicas. Entenda melhor a seguir:
- Se após 5 dias do início dos sintomas da Covid-19 o paciente não apresentar mais sintomas respiratórios e febre nas últimas 24 horas, nem estiver fazendo uso de antitérmico, ele poderá sair do isolamento caso realize um teste e dê negativo.
- Se o teste der positivo, deverá aguardar até o sétimo dia.
- Se após 7 dias do início dos sintomas da Covid-19 o paciente não apresentar mais sintomas respiratórios e febre nas últimas 24 horas, nem estiver fazendo uso de antitérmico, poderá sair do isolamento, sem teste.
- Se após 7 dias os sintomas continuarem, poderá sair do isolamento caso faça o teste e dê negativo.
- Se o teste der positivo, deverá aguardar até o décimo dia.
- Se após 10 dias os sintomas respiratórios e a febre desaparecerem, poderá sair do isolamento, sem teste.
O anúncio da medida foi feito ontem (10) em entrevista coletiva concedida à imprensa. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Coreia de Medeiros, optou por definir que o isolamento agora é de 7 dias:
“A nossa mensagem principal é que o isolamento é de sete dias, se ele [o paciente] não quis testar no quinto e tiver sem sintomas no sétimo ele pode sair do isolamento”
Outros países adotaram a medida
O Ministério da Saúde está seguindo uma tendência de outros órgãos de saúde pelo mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) já havia recomendando a redução do isolamento de 10 para 5 dias.
Nesse caso, a medida valia para pacientes sem sintomas ou para aqueles cujos sintomas estivessem desaparecendo e não apresentassem febre nas últimas 24 horas.
Em São Paulo, a recomendação de redução do isolamento também foi anunciada ontem. Mas a Secretária de Saúde do estado recomendou que, após um teste positivo no quinto dia, o paciente deve permanecer isolado até o décimo dia.
Ômicron se espalha no Brasil
Ao que tudo indica, a variante ômicron já é predominante no Brasil. Um levantamento feito por laboratórios indica que ela representa mais de 90% dos testes positivos feitos nas últimas semanas. E nesta terça (11), o próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que a nova cepa já é a mais presente no país.