Epidemia de gripe: vacina contra H3N2 chegará em março

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que a vacina contra a nova cepa do vírus influenza, denominada de H3N2, chegará ao Brasil apenas no mês de março. Em justificativa, o titular da pasta disse que a vacina ainda precisa ser produzida.

Várias regiões dos estados brasileiros têm registrados casos e óbitos devido à influenza H3N2. Mesmo tendo uma variação genética diferente da H1N1, os sintomas que se manifestam são parecidos: febre alta, tosse, inflamação na garganta, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadiga.

A disseminação da influenza H3N2 ocorre por meio de gotículas liberadas no ar, quando a pessoa gripada tosse ou espirra. Diante disso, a prevenção é igual ao da Covid-19: uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos e dos ambientes.

A vacina contra a H3N2 será composta pelos vírus H1N1, H3N2, do subtipo Darwin, e a cepa B. De acordo com o instituto Butantan, a vacina trivalente começará a ser distribuída até o final de fevereiro.

Porém, o ministro da Saúde informou, durante coletiva para anunciar a inclusão de crianças no Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, que a vacina chegará ao país em março. “Ainda não temos essas vacinas específicas. Elas só chegam no final do primeiro trimestre”, afirmou Queiroga.

A equipe do Ministério da Saúde está acompanhando os casos de H3N2 para avaliar os impactos. O mesmo está acontecendo para os casos de Flurona, sendo esse termo usado para definir a combinação entre as doenças Covid-19 e influenza.

A palavra é uma junção de “flu” que significa gripe em inglês e “corona” de Coronavírus. Casos de Flurona estão sendo registrados desde 2020 no mundo inteiro. De acordo com pesquisas realizadas em diversos países, a combinação dos patógenos pode piorar a situação dos pacientes levando-os a óbito.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, informou em sua conta na rede social Twitter que a variante está em circulação no país e que vários casos já foram registrados em diversos estados brasileiros.

Diante desse cenário, a recomendação da pasta é que a população continue tomando os cuidados necessários para evitar a disseminação das variantes. “Por isso recomendamos que todos os cuidados relacionados à saúde sejam priorizados”, disse Cruz.

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Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
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