Brasileiros pagarão ainda mais caro na conta de luz. Nessa semana, começaram a surgir novas especulações sobre os reajustes nas tarifas elétricas. Com o agravamento da crise hídrica, espera-se que o consumo tenha seu valor novamente alterado. É válido ressaltar que a bandeira vermelha já está em vigor.
Se manter no Brasil tem sido cada vez mais uma tarefa difícil. Não bastasse a pandemia do novo coronavírus, a população ainda vem se desdobrando para pagar cada vez mais caro por serviços básicos.
O novo aumento da vez está relacionado a conta de luz, que terá a bandeira vermelha reajustada pela terceira vez.
Crise hídrica aumenta o valor da conta de luz
Há meses o país vem enfrentando uma crise hídrica. Com a falta de chuvas nas regiões sudeste e sul, as usinas estão ficando desabastecidas, fazendo com que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aumente o valor das tarifas.
O último balando divulgado pela estatal afirma que a partir de setembro um novo reajuste seja adotado. Espera-se que haja um acréscimo de R$ 9,49 por kw/h consumido para R$ 11 ou até R$ 15 – significando uma mudança de 50%.
Durante o mês de agosto, no entanto, não foi adotada nenhuma alteração.
O que dizem os especialistas?
De acordo com os analistas do setor, a conta deve ficar negativa para as distribuidoras. Atualmente vem sendo preciso comprar a energia mais cara para poder manter o abastecimento.
Muitos alertam que o governo federal deveria ter realizado ações de conscientização para que a população tivesse ciência sobre o atual estado das usinas e passassem a economizar sem precisar pagar mais caro.
No entanto, como isso não ocorreu, a Aneel precisou aumentar o valor da cobrança de modo que fizesse com que os consumidores amenizassem suas tarifas.
Atualmente, de acordo com os levantamentos da própria organização, hoje o Brasil já atingiu o pico de consumo, chegando a 83 mil megawatts em todo o país.
Até o momento ainda não se tem exatidão sobre o novo valor da bandeira vermelha. A previsão é de que a definição seja compartilhada ao longo das próximas semanas para a implementação em setembro.