Os cidadãos que receberam a 1ª dose da vacina CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer precisam completar a sequência vacinal. Para isso, recebem o cartão de vacina da COVID que indica a data de recebimento da 1ª dose e o lote. Além disso, informam a data para completar a sequência.
Mas o que fazer, caso perca o cartão de vacina da COVID? Além de ter os dados registrados no cartão impresso, essas informações também são colocadas no sistema online. Cada município possui o seu, que repassa as informações para o Estado e, por fim, para o Ministério da Saúde.
Dessa maneira, em caso de perda do cartão de vacina da COVID, basta comparecer na Unidade Básica de Saúde (UBS) ou um dos postos de vacinação, na data estabelecida, para receber a 2ª dose da vacina contra a Covid-19.
O profissional da saúde irá solicitar o cartão de vacina da COVID e, basta informar que houve a perda do documento. Dessa maneira, os dados cadastrais serão consultados no sistema e será possível receber o imunizante.
Não é preciso tomar a 2ª dose no mesmo local que tomou a 1ª. Porém, por questão de logística, o ideal, se possível, é retornar ao local da aplicação original. Dessa maneira, o cidadão pode tomar as doses em locais diferentes, seja cidade ou, até mesmo, estado.
Porém, para tomar a vacina em outro estado é preciso apresentar o cartão de vacinação ou solicitar que a unidade escolhida consulte o sistema online. Essa flexibilização visa atender as pessoas que precisam viajar a trabalho ou por motivos pessoais.
Caso não tenha tomado nenhuma dose e já tenha perdido o cronograma para a sua faixa etária ou grupo e a repescagem, basta ir até uma unidade de saúde e receber o imunizante. Caso tenha perdido a data indicada para a 2ª dose, o cidadão poderá tomar a vacina normalmente.
Segundo a doutora em Imunologia pela Universidade Pierre e Marie Curie (França), Paola Minoprio, a eficácia da vacina não será prejudicada, caso o atraso seja de pouco tempo.
“Se o reforço atrasar um pouquinho, não tem problema, porque o sistema vai ser capaz de reconhecer esse reforço e de preparar a resposta”, declarou a doutora para o Estadão.