Guedes defende 4 meses de auxílio emergencial 2021 junto com a vacinação em massa

Ministro da Economia, Paulo Guedes, se posiciona quanto à segunda onda da Covid-19. Ele defendeu os 4 meses de auxílio emergencial 2021 junto com a vacinação em massa. Na oportunidade, ainda declarou que, embora esta segunda onda seja mais mortal, ele espera que ela passe rapidamente. 

Guedes defende 4 meses de auxílio emergencial 2021 junto com a vacinação em massa
Guedes defende 4 meses de auxílio emergencial 2021 junto com a vacinação em massa. (Imagem: Adriano Machado)

A expectativa é para que os impactos da pandemia no cenário econômico atual não sejam tão graves quanto no ano passado. Por esta razão, o ministro da Economia defende a campanha de vacinação em massa enquanto o Governo Federal efetue o pagamento das quatro parcelas do auxílio emergencial. 

No último sábado, 27, o ministro Paulo Guedes recebeu a primeira dose da Coronavac na capital Brasília. Falando sobre a experiência dele, o ministro disse que o procedimento foi rápido e eficiente. 

“Precisamos da vacinação em massa, proteger a população brasileira, justamente, de um lado com o auxílio emergencial para que tenham recursos durante esse período de dificuldade econômica. Mas ao mesmo tempo é essencial a vacinação em massa para que tenha um retorno seguro ao trabalho”. 

Questionado sobre a possibilidade dessa segunda onda da Covid-19 agravar ainda mais o setor econômico, Paulo Guedes, lembrou que o atual cenário está muito mais violento, resultando em um número expressivo de mortes. Neste sentido, a esperança é para que a vacinação cumpra o papel prometido. 

Ele ainda disse que a combinação do distanciamento social junto à vacinação em massa é a grande esperança do Governo Federal para que dentro de, no máximo, três meses seja possível imunizar o maior número de pessoas. E assim, tornar a segunda onda menos agressiva. 

Quanto aos impactos no setor comercial, Paulo Guedes explicou que, ao contrário de 2020, os meses de janeiro e fevereiro de 2021 bateram o recorde de arrecadação, mesmo sem os pagamentos do auxílio emergencial.

Ele lembrou que normalmente este é um período difícil, especialmente devido ao fim das festas de passagem de ano, momento que resulta no encerramento de muitos contratos temporários e dispensa de funcionários. 

No entanto, o período em questão neste ano fortaleceu a economia brasileira, contrariando as expectativas e gerando cerca de 260 mil novos empregos. 

“O que nós temos que dizer é o seguinte: as camadas de proteção serão lançadas, programa de crédito, manutenção de emprego, auxílio emergencial, antecipação de benefícios de aposentados e pensionistas, o diferimento do simples, ninguém pode se preocupar agora em pagar imposto, a economia está sendo travada novamente. 

Nós vamos fazer de tudo novamente, com rapidez, dessa vez estamos mais experientes e preparados para isso e esperamos que seja uma onda breve”, declarou Paulo Guedes. 

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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