No final de 2020 o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), anunciou o novo valor do salário mínimo para R$ 1.100. Com isso, as aposentadorias e pensões do INSS que têm como base o salário mínimo, também terão reajuste.
O aumento no valor da proposta do salário mínimo deste ano vai de acordo com a inflação que teve aumento nos últimos meses do ano, como reflexo da pandemia de Covid-19. Com isso, o novo valor tem impacto nas aposentadorias, pensões e auxílios pagos pelo INSS.
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social, sete em cada dez beneficiários da Previdência Social recebem o piso e, por esse motivo, terá um reajuste no mesmo valor. Dessa maneira, 70% dos pagamentos realizados pelo Instituto terão reflexo na mudança do valor.
O reajuste nos benefícios será de 5,26%, assim como no salário mínimo que passou de R$ 1.045 para R$ 1.100. Esse será um ano com um reajuste que apresenta um ganho real após dois anos com aumentos apenas com base na inflação.
Isso significa que o aumento ficou 0,9% acima da inflação. Mesmo sendo pouco, os brasileiros têm motivos para comemorar, já que, mesmo diante de uma pandemia e uma crise econômica, conseguiu terminar o ano com um saldo positivo na criação de empregos e no reajuste do salário mínimo.
O aumento do piso salarial começa a valer a partir deste mês, porém, por meio de Medida Provisória que deve passar por aprovação no Congresso Nacional. Esse aumento não é válido para quem recebe mais que um salário mínimo.
Neste caso o reajuste depende do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), ou seja, será menor do que o com base no piso salarial. No acumulado de 2020, o índice teve uma alta de 3,93%, porém, o Ministério da Economia prevê uma alta de 4,11%.
Diante disso, o reajuste para os demais benefícios que recebem mais que um salário será em torno de 4%. Esse índice também é usado para definir o teto do INSS. Sendo assim, caso fique em torno de 4,10%, o teto pago passará a ser de R$ 6.351,20.