Salário emergencial do INSS entra em discussão no Senado após apoio da população

O projeto que prevê o pagamento do 14º salário emergencial aos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) volta a ser discussão no Senado Federal. O projeto volta à tona após grande apoio da população no DataSenado (Portal Institucional do Senado Federal).

Salário emergencial do INSS entra em discussão no Senado após apoio da população
Salário emergencial do INSS entra em discussão no Senado após apoio da população (Imagem: Reprodução/Google)

O Projeto de Lei 3.657/2020 (PL 3.657/20), do senador Paulo Paim (PT-RS), volta a ser discutido no Senado Federal, após a realização de um levantamento junto com as pessoas, na qual foi constatada a aprovação da população.

A pesquisa contou com 32.820 participantes e aconteceu entre os dias 1º de outubro e 2 de novembro de 2020 no Portal do DataSenado.

Além de acreditarem na importância do pagamento para o amparo social dos segurados, 99% acreditam que esse valor irá contribuir para estimular a economia do país.

O PL 3.657/20 prevê o pagamento de uma parcela extra do salário para os aposentados e pensionistas da Previdência Social. O texto afirma que o pagamento é de caráter emergencial e válido apenas para este ano.

Se aprovado, beneficiária cerca de 35 milhões de pessoas. 70% desses recebem apenas um salário mínimo, ou seja, R$ 1.045.

A ideia é pagar o 14º salário para esse grupo, com o intuito de amenizar os impactos gerados pela pandemia de Covid-19. Dessa maneira, contemplaria beneficiários que recebem auxílio doença, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte e auxílio-reclusão.

É importante lembrar que os aposentados e pensionistas do INSS receberam o 13º antecipado e de forma integral, entre o final de abril e início de junho, já para esse grupo ter acesso ao dinheiro e poder usar em eventuais situações, como doença.

Dessa maneira, em dezembro eles não receberão nenhum outro abono. O problema é que muitos aposentados e pensionistas usaram o valor, realmente, para bancar despesas com saúde, como a compra de remédios.

Dessa maneira, ficaram sem o dinheiro extra que ajuda a bancar as despesas de fim de ano, como, por exemplo, IPTU, IPVA e matrícula escolar. Além disso, era com o abono natalino que muitas famílias realizam a ceia de Natal e a compra dos presentes.

O PL continua no Congresso Nacional, porém sem data para ser votado no plenário do Senado Federal. Com isso, muitos segurados do INSS continuam na esperança de receber boas notícias neste fim de ano.

Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.