Moradores de Niterói sofrem sem previsão para entrega do Minha Casa Minha Vida

O condomínio em Niterói que faz parte do programa de financiamento habitacional Minha Casa Minha Vida, continua sem previsão de entrega. O atraso para a inauguração é devido à queda do muro de contensão.

Moradores de Niterói sofrem sem previsão para entrega do Minha Casa Minha Vida
Moradores de Niterói sofrem sem previsão para entrega do Minha Casa Minha Vida (Imagem: Reprodução/Google)

A inauguração do conjunto habitacional no Sapê (Niterói) estava prevista para acontecer em 2018, porém, por causa da queda do muro de contensão o evento foi cancelado. Além de nítidos problemas na estrutura, a inauguração já está atrasada a dois anos e continua sem previsão para acontecer.

Desde o mês de maio o empreendimento está interditado pela Defesa Civil por causa do risco de desabamento do muro que cerca um dos blocos do conjunto habitacional.

Por esse motivo, 280 famílias, que deveriam ter recebido seus imóveis em 2018, continua sem saber quando poderão ter acesso as moradias.

O empreendimento está localizado no condomínio Poço Largo, Sapê (Niterói) e quando estava perto da data de entrega, parte de um muro de contenção que cerca o bloco 1 desabou. O solo entre o muro e o bloco afundou, fazendo com que as obras parassem.

As obras forma retomadas em maio deste ano, porém foi suspensa novamente. Após esse momento, a prefeitura de Niterói entrou com um processo contra a Caixa Econômica Federal pelo atraso na entrada do empreendimento.

Em defesa, a Caixa informou que o contrato inicial com a antiga construtora foi rescindido e em maio deste ano uma nova construtora vistoriou o local e constatou que há um grande risco de colapso do muro de contenção.

Por esse motivo, todo o empreendimento está interditado pela Defesa Civil desde então e não há previsão de quando a obra recomeçará. Com isso, muitas famílias que aguardam as moradias para saírem do aluguel continuam sendo prejudicadas.

A Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária informou que vem acompanhando os acordos entre a Caixa e as construtoras desde 2018, quando aconteceu o acidente, com o intuito de que o condomínio seja entregue com a máxima segurança.

Além disso, está, junto com a Defesa Civil, acompanhando os trabalhos e averiguando os riscos de desabamento do muro. Porém, segundo a Secretaria a Caixa ainda não entregou um estudo definitivo que informe sobre o risco de desabamento do bloco 1.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.