Crise: Empresas que mais perderam valor de mercado em decorrência da Covid-19

Algumas empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) apresentaram, entre março e agosto deste ano, uma perda de 75% em valor de mercado, devido aos efeitos causados pela pandemia do novo coronavírus. Confira as cinco empresas que mais perderam valor de mercado, segundo especialistas do site Suno Research.

Empresas que mais perderam valor de mercado em decorrência da Covid-19
Empresas que mais perderam valor de mercado em decorrência da Covid-19 (Imagem: Reprodução/Google)

Entre as empresas que mais perderam seu valor de mercado, lidera o IRB Brasil Resseguros (IRBR3). Antes da pandemia a empresa tinha o valor de R$ 30,9 bilhões e encerrou o mês de agosto avaliada em R$ 9 bilhões, uma perda de mais de 75%, equivalente a R$ 21,9 bilhões.

Com as medidas de isolamento, as companhias aéreas Embraer e Azul registraram uma forte desvalorização devido à paralisação, quase que total, do ramo de turismo. Em março deste ano, a fabricante de aeronaves Embraer (EMBR3), que ocupa o 2º lugar do ranking, tinha o valor de R$ 12,4 bilhões e encerrou o mês passado em R$ 5,4 bilhões. Uma desvalorização de 56,72%.

Ocupando a 3ª colocação, a Azul (AZUL4) que, com a queda de voos devido ao coronavírus, finalizou o mês de agosto avaliado em R$ 7,5 bilhões, ante R$ 15,1 bilhões que a companhia aérea tinha no início da pandemia. Uma perda de 50% do seu valor.

Com os alunos todos afastados, ficando em casa, a YDUQS (YDUQ3) foi a 4ª empresa mais afetada. Um dos maiores grupos educacionais do Brasil tinha, em março, o valor de R$ 15,6 bilhões e registrou no final de agosto R$ 8 bilhões. Uma desvalorização de R$ 47%.

Em 5º e último lugar da lista, a empresa Cogna (COGN3), também do setor educacional, tinha, antes da pandemia, o valor de mercado de R$ 18,8 bilhões. No final do mês passado, estava avaliado em R$ 10,6 bilhões, apresentado uma perda significativa de 43,5%.

O site SUNO Research ressalta que o ranking das empresas mais desvalorizadas em decorrência da COVID-19, não se configura como recomendação para investimentos na Bolsa de Valores.

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