Fintech de open banking é o novo investimento do Itaú e Bradesco

Em 2017, quando foi fundada a Quanto, Ricardo Taveira era um dos poucos empreendedores no Brasil que debatia sobre open banking. Este novo investimento do Itaú e do Bradesco tem o intuito de aumentar a concorrência do setor. Entenda.

Fintech de open banking é o novo investimento do Itaú e Bradesco
Fintech de open banking é o novo investimento do Itaú e Bradesco (Foto: Google)

Este conceito que até então não era muito praticado no país é um sistema onde o consumidor pode compartilhar suas informações financeiras com outras instituições com o objetivo de conseguir ofertas melhores de produtos e serviços.

O intuito desse novo lançamento é aumentar a concorrência do setor, acarretando assim em empréstimos mais baratos para os clientes, pois a plataforma possibilita acessar produtos financeiros de várias instituições financeiras.

Para isso ocorrer é preciso que as instituições tenham permissão para compartilhar seus dados pessoais e bancários, em que a escolha desse compartilhamento é feita pelo cliente.

De acordo com Ricardo Taveira, a previsão é que em maio de 2021 o open banking já funcione para o compartilhamento de extratos de contas e cadastros bancários. No final deste ano ainda terá a primeira fase de implementação  da plataforma que irá disponibilizar apenas o serviço de compartilhar dados de serviços e produtos.

“Já temos uma ideia de qual é a cara desse API [padrões de programações de um sistema que permite a conexão de outras plataformas], mas as regras do open banking, como um todo, ainda estão sendo finalizadas. A expectativa é que até maio comece a fase dois, que já permite que o cliente final sinta algum impacto”, contou Taveira.

“Como é um caminho natural do mercado, tanto as fintechs como os bancos já começaram a desenvolver e adaptar seus modelos e sistemas, pensando nessa migração. É uma boa oportunidade para todos”, disse.

Após a regulamentação fornecida pelo Banco Central de questões em relação aos custos e responsabilidades dos dados dos usuários, foi possível esse cenário favorável para a adoção do open banking.

Quando as discussões sobre o open banking começaram a ganhar força, uma das pautas que eram frequentes seriam os valores cobrados pelos bancos para que as fintechs pudessem acessar seus dados.

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