As aulas presenciais para a emissão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) no Detran São Paulo reiniciaram na quinta-feira (3). De acordo com o órgão, estão sendo seguidos os protocolos sanitários e de segurança.
O Detran de São Paulo retomou as aulas práticas para a emissão da CNH, porém, nesse momento são voltadas para profissionais que atuam no trânsito e são essenciais durante essa pandemia de Covid-19.
As aulas são dos cursos de formação e capacitação de profissionais que atuam no trânsito conduzindo transportes essenciais, como ambulâncias, ônibus, caminhões tanques e de carga, além de motofrete, entre outros.
São quase 300 empresas que voltaram a ministrar as aulas após a paralisação no segundo trimestre, devido ao isolamento social no Brasil, por causa da pandemia. O anuncio da retomada aconteceu na quarta-feira (2) no Diário Oficial do Estado, através do Comunicado Detran SP 07/20.
No comunicado o Detran também anunciou a volta dos cursos de capacitação para formação de instrutores e examinadores de trânsito; e de diretores de Centro de Formação de Condutores (CFCs).
Segundo Ernesto Mascellani Neto, presidente do Detran de São Paulo, “O trabalho dessas entidades é de fundamental importância na formação dos profissionais que prestam serviços essenciais, como transporte de produtos perigosos e de emergência, tão necessários neste período de pandemia.”.
A permissão para o volta às aulas está de acordo ao Plano São Paulo de flexibilização que se encontra na fase laranja. Portanto, as aulas presenciais do curso de formação para a CNH podem ocorrer desde que esteja de acordo com as medidas de segurança e distanciamento social.
Assim, o Detran SP deverá solicitar aos estudantes e instrutores o uso obrigatório de máscaras, o distanciamento entre as carteiras e cadeiras escolares, dispor de álcool em gel, e cuidar da higienização de todo ambiente, móveis e equipamentos dentro do recinto.
Além disso, devem seguir as orientações sanitárias de deixar as portas e janelas abertas; não realizar troca de itens, como caneta, livros e revistas; atender um número reduzido de sua capacidade e em menos tempo, de acordo com a fase em que a cidade se encontra.