Comércio em Pernambuco registra crescimento animador em junho

O comércio em Pernambuco teve alta no mês de junho, depois de sofrer queda nos últimos meses como impacto da pandemia de Covid-19. O crescimento em junho foi de 10,3% em comparação ao mês anterior, que já demostrou aumento de 9,9%, com isso foi possível amenizar os problemas causados pela queda de 16,6% em abril, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 Comércio em Pernambuco registra crescimento animador em junho
Comércio em Pernambuco registra crescimento animador em junho (Imagem: Reprodução/Google)

Os dados divulgados pelo IBGE demonstram que o crescimento de 10,3% no comércio em Pernambuco foi maior que a média nacional que ficou em 8%. Porém, mesmo com o crescimento nos meses de maio e julho, o estado ainda sofre com os efeitos negativos na economia causados pela pandemia do coronavírus.

Em abril foi registrado a maior queda no comércio em Pernambuco registrado nos últimos vinte anos. Além disso, a economia pernambucana já vinha demostrando problemas no varejo, pois em 2019 o comércio do estado teve um recuo de 7,8%, bem acima da média nacional que ficou em 3,1%.

Nos últimos 12 meses Pernambuco teve uma retração de 2,7%, já a média brasileira ficou estável em 0,1%.

Outros dados divulgados pelo IBGE incluí o comércio varejista de Pernambuco incluindo veículos, motos e material de construção e afirmam que o crescimento foi ainda maior no mês de junho, sendo de 14,8% ao ser comparado ao mês de maio. Mesmo assim, há uma queda significativa de 2,7% se comparado ao mesmo mês do ano anterior.

Ao acumular os dados de vendas do comércio varejista incluindo transportes automotores e construção observa-se um recuo 8,7%. Já se só observado os últimos doze meses a retração fica em 1,2%.

A maior queda, ao ser comparado com o ano anterior, são nos setores de livros, jornais, revistas e papelaria, seguidos do setor de tecidos, vestuário e calçados.

Além desses, os segmentos de matérias e equipamentos para escritório, informática e comunicação, combustíveis e lubrificantes, artigos de uso pessoal e doméstico tiveram uma retração significativa.

Mesmo diante de uma crise econômica e social, houve setores que tiveram um desempenho positivo em suas vendas, como imóveis e eletrodomésticos. Outros setores que tiveram bastante crescimento foram o de supermercados e hipermercados e o de materiais de construção.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.