País está oficialmente sem ministro da Educação; isso prejudica o Enem, Sisu, ProUni e Fies?

O Brasil está sem ministro da Educação desde a última quarta-feira (1º). A nomeação de Carlos Alberto Decotelli da Silva foi anulada depois de polêmicas com inconsistências acadêmicas. Em um momento delicado da pasta, às vésperas das inscrições para a edição 2020.2 dos programas de ingresso no ensino superior e da definição de nova data para o Enem 2020, Bolsonaro está em busca do quarto ministro da Educação de seu governo.

País está oficialmente sem ministro da Educação; isso prejudica o Enem, Sisu, ProUni e Fies?
País está oficialmente sem ministro da Educação; isso prejudica o Enem, Sisu, ProUni e Fies? (Imagem: Google)

O entra e sai no Ministério da Educação (MEC) em plena pandemia e sem aulas presenciais desde março, preocupa estudantes que aguardam medidas da pasta.

As informações sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm sido concentradas no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que divulgou o resultado da enquete sobre as novas datas da prova.

Mais de um milhão de inscritos no Enem responderam à pesquisa. Deste total, 49,7% escolheram maio de 2021 como nova data de aplicação das provas; 35,3%, janeiro de 2021; e 15%, dezembro de 2020.

O Inep afirmou que vai definir a data com as secretarias estaduais de Educação e outras entidades, mas sinalizou que a aplicação em maio pode inviabilizar o ingresso no ensino superior no primeiro semestre do ano que vem.

Sisu, ProUni e Fies 2020.2

Enquanto isso, o calendário da segunda edição de 2020 dos programas de ingresso nas universidades continua. As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começam na próxima semana, entre 7 e 10 de julho.

No Programa Universidade para Todos (ProUni), os cadastros serão abertos no dia 14 e seguem até 17 de julho. O prazo de inscrição para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) será entre 21 e 24 de julho.

Volta às aulas e a educação no país

O MEC divulgou diretrizes para o retorno às atividades presenciais em universidades e institutos federais.

O documento define uma série de normas, como uso de máscaras, distanciamento de um metro e meio entre as pessoas, estímulo a reuniões online e afastamento de profissionais do grupo de risco. Mesmo com as medidas, ainda não previsão para a volta às aulas presenciais em todo o país.

Nesta semana, o MEC também anunciou um programa de internet gratuita a estudantes universitários em situação vulnerável, que deve beneficiar 400 mil alunos. Algumas universidades já informaram que foram contempladas, a maioria no Nordeste.

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