O ministro Paulo Guedes oficializou hoje (9), a prorrogação do pagamento do auxilio emergencial do governo por mais dois meses. O que ainda precisa ser anunciado são os valores das novas parcelas, se serão mantidas nos atuais R$600 ou reduzidas.
Na semana passada, Jair Bolsonaro tinha contado aos jornalistas de uma conversa que teve com Guedes sobre a prorrogação do pagamento do auxílio, e o ministro confirmou as informações sobre as parcelas extras.
Segundo o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, a intenção do governo é pagar duas parcelas de R$300 cada uma.
O auxílio emergencial foi criado para auxiliar os trabalhadores informais e suas famílias em meio a crise econômica causada pelo coronavírus. Atualmente é pago R$ 600 (ou R$ 1,2 mil para mães solteiras).
A proposta inicial era que os pagamentos durariam apenas três meses. Porém, o governo decidiu prorrogar a ajuda diante do avanço da doença.
O auxilio emergencial teve início em 7 de abril. Até ontem (9), números mostram que cerca 10,4 milhões de pedidos de auxílio emergencial ainda esperam a finalização da análise pela Dataprev, segundo a Caixa. Para este grupo, ainda não existe previsão de recebimento do auxílio.
Na reunião, outro assunto levantado foi o programa Renda Brasil que pretende unificar o auxilio emergencial e o Bolsa Família.
“Nós estávamos em um nível de emergência total a R$ 600, vamos começar agora uma aterrisagem, com a unificação de vários programas sociais, o lançamento do Renda Brasil, que o presidente vai lançar”, explicou Guedes.
Guedes afirmou que em meio a pandemia, o governo começou a olhar para um grupo de aproximadamente 38 milhões de brasileiros invisíveis que também precisam ser inseridos no mercado de trabalho.
“Vamos lançar um programa Verde e Amarelo. Só que agora nós sabemos quem eles são. Nós digitalizamos e temos o endereço de cada um. E nós vamos formalizar esse pessoal todo. Eles são brasileiros como todo mundo e eram invisíveis. Vamos estar lançando isso daqui a pouco”, finalizou Guedes.