Famoso vai parar no Serasa após não quitar dívida de R$ 1 mil; veja o motivo

O nome do ex-ministro Ciro Gomes foi incluído na lista de inadimplentes do Serasa após não quitar uma dívida de R$ 1 mil. A pendência surgiu depois que ele perdeu um processo judicial e não efetuou o pagamento dos honorários advocatícios determinados pela Justiça. O bloqueio de suas contas foi tentado, mas sem sucesso, levando à negativação do seu nome no sistema de crédito no final de fevereiro.

Famoso vai parar no Serasa após não quitar
dívida de R$ 1 mil; veja o motivo.  (Imagem:  Jeane de Oliveira/ FDR)

Segundo matéria do O Globo, a ação judicial que resultou na inclusão de Ciro no Serasa teve início em 2021, quando ele processou um colunista de economia devido a críticas sobre suas propostas políticas. O jornalista havia escrito um artigo questionando as ideias do ex-ministro, especialmente em relação à reestatização da Petrobras.

Ciro alegou que sua imagem havia sido prejudicada pelo conteúdo do texto, promovido nas redes sociais, e pediu uma indenização de R$ 10 mil.

No entanto, a Justiça entendeu que a crítica estava dentro dos limites da liberdade de expressão e que figuras públicas, como políticos, estão sujeitas a maior exposição e debates ideológicos. Em agosto de 2023, o caso foi encerrado com decisão desfavorável para Ciro, que foi condenado a pagar 10% do valor que havia solicitado na indenização, correspondente aos honorários do advogado da parte vencedora.

Mesmo intimado, Ciro não quitou a dívida, o que levou a medidas para a cobrança judicial. A Justiça tentou bloquear valores em suas contas, mas não encontrou recursos disponíveis. Diante disso, seu nome foi oficialmente registrado no Serasa como inadimplente.

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Histórico no Serasa

Essa não é a primeira vez que o ex-ministro enfrenta complicações por não quitar valores de processos judiciais. Em 2023, a Justiça de São Paulo determinou uma busca por bens de Ciro para penhora, após o não pagamento de uma indenização relacionada a uma ação movida pela editora Abril. O débito, originado em 2018, já ultrapassava os R$ 31 mil devido a juros e correção monetária.

Além disso, em outubro do mesmo ano, sua esposa, Giselle Bezerra, também teve contas bloqueadas por determinação da Justiça paulista. A medida foi tomada devido a uma indenização cobrada pelo ex-governador José Serra, decorrente de declarações feitas por Ciro durante a eleição presidencial de 2002.