Reajuste salarial dos servidores é pauta indefinida em Brasília. Nas últimas semanas, agentes do governo se reuniram para debater sobre o aumento na folha de pagamento dos funcionários públicos. Atualmente, há três possibilidades para ampliar a renda desse grupo. Entenda.
Se você é servidor público, fique atento as atualizações do governo federal com relação aos reajustes salariais. Há meses está se debatendo a possibilidade de aumentar o pagamento dos funcionários de nível federal, mas até o momento não foi possível chegar a um consenso sobre a nova política da folha orçamentária.
Quais são os planos para o reajuste salarial dos servidores?
A primeira medida em análise é a possibilidade de aumentar R$ 400 por meio do auxílio alimentação. A proposta já está encaminhada com o Ministério da Economia e deverá contemplar todos os servidores federais.
Se aprovada, a iniciativa terá um custo total de R$ 1,7 bilhão, alcançando apenas os servidores ativos e, proporcionalmente, beneficiaria mais aqueles com salários menores.
A segunda proposta prevê um reajuste linear entre 4% e 5% a todos os servidores federais. O aumento seria concedido a partir de julho deste ano, com um custo total de aproximadamente R$ 6 bilhões ao longo dos próximos seis meses.
Por fim, a terceira possibilidade seria o uso da verba de R$ 1,7 bilhão para aprovar reajuste em carreiras específicas, beneficiando categorias com policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários, além de carreiras que estão fazendo paralisações, como as da Receita Federal e do Banco Central.
Aprovação de Bolsonaro
De acordo com fontes internas, até o momento à medida que mais agrada o presidente é a terceira, com reajuste destinado a grupos específicos. No entanto, o Ministério da Economia vem contra-argumentando, alegando que beneficiar apenas algumas categorias deflagraria uma onda de protesto no restante do funcionalismo.
Até o momento não há uma previsão quando a resolução do reajuste. Tendo em vista as eleições presidenciais no mês de outubro, espera-se que Bolsonaro aprove o projeto ainda nesse primeiro semestre.
No entanto, ele precisa dialogar com a equipe econômica buscando alternativas para não violar o teto de gastos da União.