Candidatos à presidência passam a anunciar medidas para baratear o valor da gasolina. Nos próximos meses, será iniciada a campanha eleitoral para as eleições de 2022. Diversos nomes já estão circulando na imprensa nacional, com promessas para garantir o desenvolvimento econômico. Veja o que é dito sobre o preço dos combustíveis na Petrobrás.
Recentemente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegou que em seu governo irá trabalhar para for fim a dolarização da gasolina. Ele diz ser inaceitável o plano de venda da Petrobrás, defendendo a permanência da empresa como uma estatal pública que é um direito da população.
“Nós não vamos manter o preço dolarizado. Eu acho que os acionistas de Nova York, os acionistas do Brasil, têm direito de receber dividendos quando a Petrobras der lucro, mas é importante que a gente saiba que a Petrobras tem que cuidar do povo brasileiro.”
Bolsonaro
Por diversas vezes, Bolsonaro já se pronunciou sobre o preço da gasolina. Ele alega que quem está de fora de seu mandato acredita ser fácil gerenciar esse segmento, mas que tudo depende de manobras estratégias que garantam a estabilidade fiscal do país.
“Eu entendo que a Petrobras é estratégica. Por isso eu não gostaria de privatizá-la, esse é o sentimento meu. Então é o recado que eu dou para o pessoal da Petrobras: vamos ajudar a buscar uma solução“, disse.
“Alguém acha que eu sou o malvadão, que foi aumentado o preço da gasolina e do diesel ontem porque sou o malvadão? Primeiro que não tenho controle sobre isso. Se pudesse, ficaria livre da Petrobras”, falou o chefe de estado.
Sérgio Moro
O ex-juíz defendeu a privatização da Petrobrás e alegou que a venda das estatais pode garantir um novo desenvolvimento para a economia nacional. De acordo com ele, a medida deverá otimizar a exploração do petróleo
“Se do ponto de vista econômico fizer sentido a privatização da Petrobras, se isso gerar eficiência para a economia, a decisão tem que ser tomada”.
João Doria
O governador de São Paulo, João Doria, também já informou que se for eleito, irá aprovar o projeto de privatização da Petrobrás, objetivando ampliar a competitividade nesse segmento:
“Haverá uma modelagem benfeita e profunda para garantir que a Petrobras possa cumprir um novo papel em sua história nas mãos da economia privada. Ela não terá o mesmo tamanho que tem hoje. Será fatiada. As empresas que vencerem o leilão terão que mensalmente aportar recursos a um fundo de compensação que será um colchão a cada vez que tivermos aumentos mais expressivos no barril de petróleo no plano internacional.”