O Tribunal de Contas da União (TCU) investigou e descobriu que por mês quase 100 mil pessoas não tiveram atendimento médico que necessitam pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O motivo tem haver com o desempenho profissional dos peritos médicos federais que são habilitados para prestar este atendimento.
Segundo os dados de controle do TCU, os principais motivos que levaram a piora no atendimento dos peritos médicos que trabalham no INSS estão relacionados a: redução das metas, alocação ineficiente de peritos federais e deficiências nos recursos de tecnologia da informação. Quem sai perdendo são os segurados.
Tempo de espera para perícia médica do INSS
O levantamento do TCU ainda mostou que uma das medidas afetadas com a queda de pelo menos 50% na produtivadade dos peritos médicos federais é o tempo de espera para a perícia médica no INSS. Isso porque, todo benefício por incapacidade necessita da realização de perícia para comprovação.
Pela legislação atual o tempo entre o pedido e a liberação de uma resposta deveria ser de no máximo 45 dias, mas em muitos estados esse prazo é quase que inalcançável. Isso porque, segundo o TCU:
- Apenas 6 estados conseguem respeitar o prazo de 45 dias de espera;
- Há estados onde o tempo de espera ultrapassa 200 dias, como Rondônia (247 dias), Tocantins (226 dias) e Amazonas (221 dias);
- O tempo médio dos atendimentos chega a 82 dias.
Como acelerar a resposta do INSS?
Para os segurados que necessitam de um benefício do INSS, cabe buscar algumas ferramentas que tendem a acelerar o prazo para que seu benefício seja concedido. A perícia pode ser dispensada em alguns tipos de aposentadoria, como eu explico nesta matéria.
- Aprende um atestado médico no momento da solicitação do seu benefício, substituindo pela perícia médica presencial;
- Anexe todos os documentos necessários no pedido do benefício, facilitando a análise administrativa;
- Anexe laudos e exames médicos que podem ajudar na perícia virtual.