Você sabia que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está liberando um benefício de R$ 1.412 aos idosos e àqueles que cuidam deles? Veja abaixo como funciona esse suporte financeiro e as regras para receber.
Vale destacar que este auxílio pode ser direcionado tanto a profissionais contratados, como enfermeiros, quanto a familiares responsáveis pelo cuidado do idoso, visando garantir seu bem-estar e auxiliá-lo em suas necessidades cotidianas.
É importante destacar que o auxílio ao cuidado do idoso corresponde a um acréscimo de 25% sobre o valor total do benefício previdenciário recebido pelo segurado do INSS. Geralmente, esse público é composto por aposentados por invalidez que demandam assistência contínua.
O adicional de 25% destinado ao cuidador de idoso é regulamentado pela Lei de Benefícios Previdenciários, sendo pago independentemente do valor total da aposentadoria exceder o teto previdenciário estabelecido em R$ 7.786,01.
Como receber o auxílio de R$ 1.412 do INSS?
De acordo com a Lei de Benefícios da Previdência Social, o valor é concedido aos aposentados que dependem de cuidadores para suas atividades diárias, visando proporcionar uma renda adicional para aqueles que necessitam de assistência em suas necessidades básicas devido à incapacidade de trabalhar, seja por acidente ou doença.
Existem várias circunstâncias que conferem direito ao aumento no valor do benefício pago pelo INSS, incluindo:
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Cegueira total;
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Perda dos nove dedos ou mais das mãos;
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Paralisia dos dois braços ou pernas;
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Perda das pernas, na hipótese em que a prótese for impossível;
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Perda de uma das mãos e dos dois pés, mesmo que a prótese seja possível;
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Perda de um braço e de uma perna, na hipótese em que a prótese for impossível;
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Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social. Em outras palavras, quando há dificuldade em organizar o pensamento, o raciocínio e a tomada de decisões para executar atividades domésticas e sociais por conta própria;
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Doença que tenha deixado o segurado acamado;
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Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.
A especialista Laura Alvarenga revelou mais detalhes sobre as doenças que dão acesso ao valor. Para entender melhor, clique aqui.