Um Projeto de Lei, o nº 1084/2022, propõe um adicional de R$ 250 ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), conhecido como vale sacolão, para beneficiários com deficiência ou idosos acima de 65 anos.
O vale sacolão visa oferecer suporte adicional para despesas básicas, incluindo alimentação, medicamentos e moradia, ampliando o alcance e a eficácia do BPC, que atualmente oferece um suporte mensal de até R$ 1.412.
A proposta também sugere parcerias com comércios para oferecer descontos em impostos, reduzindo os custos do benefício adicional. Este projeto está atualmente em análise na Câmara dos Deputados, aguardando a designação de um relator na Comissão de Finanças e Tributação.
Abaixo eu te explico quem poderá ser contemplado pelo vale sacolão salário do BPC. Já neste link, eu selecionei as principais informações sobre o Benefício de Prestação Continuada.
Quem pode receber o vale sacolão?
O projeto, liderado pelo deputado José Nelton, propõe a inclusão do vale sacolão no pagamento do BPC, abrangendo indivíduos que preencham requisitos específicos, como estar inscrito no Cadastro Único e ter renda familiar de até um salário mínimo mensal.
Entretanto, para ser elegível ao BPC, a renda per capita deve ser de no máximo 25% do salário mínimo. Este projeto busca oferecer mais detalhes sobre o funcionamento dessa iniciativa, que visa ampliar os benefícios para indivíduos em situação de vulnerabilidade.
Quem pode receber o BPC?
O reajuste anual do salário mínimo implica diretamente não só no valor, como também nas regras do BPC. Isso porque, a renda familiar mensal per capita é um dos principais requisitos para a concessão do recurso.
Tendo em vista que o salário mínimo vigente é de R$ 1.412, o cidadão que recebe o BPC ou aquele interessado em solicitar o benefício, deve respeitar o limite de renda familiar per capita mensal de R$ 353,00.
O segundo critério essencial para receber o BPC é estar registrado no Cadastro Único (CadÚnico), que por consequência, gera a seguinte lista de critérios:
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Situações de vulnerabilidades das relações familiares;
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Nível de oferta de serviços comunitários e a adaptação destes;
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Carência econômica e os gastos realizados com a condição;
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Idade;
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Análise da história da deficiência;
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Aspectos relativos à ocupação e potencial para trabalhar.