Sonho da casa própria pelo Minha Casa Minha Vida: veja a lista dos documentos exigidos

Pontos-chave
  • O cálculo da renda do Minha Casa Minha Vida exclui benefícios temporários como auxílio-doença, seguro-desemprego;
  • Para participar do Minha Casa Minha Vida, é imprescindível realizar o cadastro habitacional;
  • As inscrições estão disponíveis nos órgãos públicos locais, onde mais detalhes sobre o programa podem ser obtidos.

O Minha Casa Minha Vida, executado pela Caixa Econômica Federal (CEF), ressurgiu em 2023 e foi mantido para 2024 como uma chance renovada para que famílias de baixa renda conquistem a casa própria. O programa visa proporcionar moradia digna e acessível.

Sonho da casa própria pelo Minha Casa Minha Vida: veja a lista dos documentos exigidos
Sonho da casa própria pelo Minha Casa Minha Vida: veja a lista dos documentos exigidos. (Imagem: FDR)

Para participar do Minha Casa Minha Vida, é imprescindível realizar o cadastro habitacional, um procedimento que coleta informações sobre a situação habitacional de indivíduos e famílias em programas habitacionais. 

As inscrições estão disponíveis nos órgãos públicos locais, onde mais detalhes sobre o programa podem ser obtidos. Manter o Cadastro Único (CadÚnico) atualizado é fundamental para concorrer ao Minha Casa Minha Vida

Para atualizações, os chefes de família podem contatar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de seu município, já que o CadÚnico é uma ferramenta vital para identificar famílias de baixa renda e conceder benefícios sociais.

O Minha Casa Minha Vida apresenta agora três faixas de renda, abrangendo beneficiários com renda bruta mensal de até R$ 8 mil. Nas áreas urbanas, a faixa 1 atende famílias com renda de até R$ 2.640; a faixa 2 vai até R$ 4.400; e a faixa 3 até R$ 8 mil.

Para áreas rurais, os valores são anuais devido à sazonalidade do rendimento, com a faixa 1 englobando famílias com até R$ 31.680,00; a faixa 2 até R$ 52.800,00; e a faixa 3 até R$ 96 mil. A atualização dos valores será realizada pelo Ministério das Cidades.

O cálculo da renda do Minha Casa Minha Vida exclui benefícios temporários como auxílio-doença, seguro-desemprego. O financiamento do programa envolve diversas fontes, com prioridade para famílias com mulheres responsáveis, pessoas com deficiência, idosos, crianças, adolescentes, vítimas de violência doméstica, entre outros critérios.

Quem pode se inscrever no Minha Casa Minha Vida?

O programa Minha Casa, Minha Vida é direcionado para famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas ou renda bruta familiar anual de até R$ 96 mil em áreas rurais.

As famílias são divididas nas seguintes faixas de renda:

Já no caso das famílias residentes em áreas rurais, as faixas são as seguintes:

Nas novas regras determinadas pela Medida Provisória, o valor dessas faixas de renda não leva em conta benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como o auxílio-doença, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família.

O governo também informou que 50% das unidades do programa serão reservadas para as famílias da Faixa 1. Além disso, o programa passará a incluir pessoas em situação de rua na lista de possíveis beneficiários.

As moradias do Minha Casa Minha Vida terão seus contratos e registros feitos, preferencialmente, no nome da mulher – e eles podem ser firmados sem a autorização do marido.

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Documentos exigidos no Minha Casa Minha Vida

Como se inscrever no Minha Casa Minha Vida?

O pedido de inscrição para concorrer a um imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida segue diferentes passos a depender da faixa de renda em que a família está inserida.

Para famílias da Faixa 1, o passo a passo é o seguinte:

A validação dos dados das famílias inseridas na Faixa 1 passa por alguns critérios:

Faixa 2 e na Faixa 3:

Para a validação do financiamento pela Caixa, o beneficiário precisa apresentar:

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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