Boa notícia! Alimentos, combustíveis e produtos de consumo devem ficar mais barato

Quem vai ao mercado frequentemente já percebeu algumas alterações no preço dos produtos. Em junho, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi registrada a primeira deflação de 2023, comparado ao mês de maio. Os motivos estão ligados, principalmente, a queda no preço dos alimentos e combustíveis. 

Boa notícia! Alimentos, combustíveis e produtos de consumo devem ficar mais barato
Boa notícia! Alimentos, combustíveis e produtos de consumo devem ficar mais barato (Imagem FDR)

Na terça-feira (11) o IBGE informou que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou queda de 0,08% em junho comparado ao mês de maio. Essa foi a menor variação para o mês de junho desde 2017, quando o índice foi de -0,23%, ainda assim pode ser percebida pelos brasileiros. Tudo porque, houve queda no preço de alimentos como leite e carne que são muito consumidos.

Os economistas já esperavam que essa queda fosse acontecer no último mês. Eles estavam, porém, um pouco mais otimistas e haviam projetado uma diminuição de 0,09%. As expectativas foram colhidas pelo boletim Focus do Banco Central. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses caiu de 3,94% em maio para 3,16% em junho, menor patamar desde setembro de 2020.

A deflação de junho tem sido comemorada pelos consumidores e famílias brasileiras. Na prática, significa que produtos de maior consumo como alimentos e combustíveis ficaram mais baratos. Um outro alívio, segundo especialistas, é que a renda subiu com o mercado de trabalho aquecido e a ampliação de benefícios sociais.

Alimentos e combustíveis explicam queda da inflação

Responsáveis pelo aumento da inflação nos últimos anos, as carnes já acumulam queda de preços de 5,89% em 2023. Para o consumidor que gosta deste tipo de corte, e claro, considerando o seu nível nutricional, a queda de preços é sempre muito bem visto pelos brasileiros.

As carnes vêm refletindo a cotação internacional e os preços do atacado, que caíram muito e ainda não tínhamos tido um repasse equivalente [nos preços ao consumidor]“, observa Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos ao G1.

Segundo o IBGE as diminuições que puxaram a deflação para junho foram sentidas em:

Lila CunhaLila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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