Uma companhia aérea fez pedido de proteção contra falência e apontou o que a levou a essa situação, que poderia, inclusive, colocar vidas em risco. Presidente anunciou que não abandonará a empresa e acredita que esse não é o fim dela.
Já imaginou o risco que é uma companhia aérea ter problemas com as peças compradas em seus fornecedores? Pois, foi exatamente isso que levou a Go Airlines, companhia aérea indiana a entrar com pedido de proteção contra falência na última terça-feira, 02.
O proprietário da empresa, Wadia Group, concedeu uma entrevista à Reuters onde afirmou acreditar que esse não será o fim da Go Airlines.
De modo simples, a falência tem o objetivo de arcar com as dívidas da empresa através de um processso judicial.
Companhia aérea indiana abre falência
Segundo a própria empresa, a atual situação da companhia é resultante de problemas nos motores Pratt & Whitney defeituosos, que fizeram com que cerca de metade da frota de aeronaves ficassem impossibilitadas de levantar voo.
O Centro Internacional de Arbitragem de Cingapura (SAIC) havia, inclusive, determinado que a Pratt & Whitney fornecesse à Go Airlines ao menos 10 motores até o dia 27 de abril, o que não foi cumprido.
Em comunicado a empresa afirmou que:
“A Go First teve que dar esse passo devido ao número cada vez maior de motores com falha fornecida pela Pratt & Whitney’s International Aero Engines, o que forçou a Go First a pousar 25 aeronaves a partir de 1º de maio de 2023”, disse a companhia aérea. As 25 aeronaves equivalem a aproximadamente 50% de sua frota de Airbus A320neo.
“A taxa de aeronaves aterradas devido a motores defeituosos da Pratt & Whitney aumentou de 7% em dezembro de 2019 para 31% em dezembro de 2020 e 50% em dezembro de 2022. Isso ocorre apesar da Pratt & Whitney ter anunciado várias garantias contínuas ao longo dos anos, mas que repetidamente falharam”.
A Pratt & Whitney ainda não se pronunciou sobre o caso.
Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR.