Junho foi o pior mês do Ibovespa desde o começo da pandemia de coronavírus. Em meio a esse panorama negativo, para julho, as ações mais indicadas bancos e corretoras, que enviaram recomendações para a Carteira Valor, são as chamadas “defensivas“.
Para o mês de julho, as apostas dos bancos e corretoras participantes são de produtoras de commodities, ações de grandes bancos e companhias de energia. A inflação e juros altos tornam as empresas com receita mais sólida como preferidas na bolsa de valores.
As ações mais indicadas para você investir em julho
A Carteira Valor abrange as 10 ações mais recomendadas pelas corretoras participantes. No total, há escolhas de 20 casas. Mensalmente, estas selecionam cinco ativos que acreditam que valorizarão no mês.
Vale ON (VALE3): 15 recomendações
Analistas da Ágora informam que a performance recente dos ativos da Vale foi “exageradamente negativo”. Eles reforçaram que os valores do minério de ferro seguiram resilientes no primeiro semestre.
A corretora alega que uma retomada na demanda por ação no próximo trimestre e uma previsão de lucratividade melhor para as siderúrgicas devem auxiliar na manutenção do alto valor do minério de ferro.
Petrobras PN (PETR4): 4 recomendações
O analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman, declara que os papéis da Petrobras já foram muito afetados. Diante das estimativas positivas para o segmento de óleo e gás, para agora, o analista prevê que as ações devem ter uma boa performance.
Itaú Unibanco PN (ITUB4): 4 recomendações
Os analistas da Toro afirmam que o Itaú tem aumentado o atendimento por aplicativos de mensagens para variadas funcionalidades. Isso causou uma alta de 103% na abertura de relacionamento com pessoas físicas via canais digitais.
A corretora ainda alega que, no último trimestre, a instituição teve um aumento de 15,1%, na base anual, no lucro líquido recorrente. Ainda foram destacadas as receitas de serviços e seguros no primeiro trimestre deste ano.
Banco do Brasil ON (BBAS3): 4 recomendações
Os analistas da Ágora afirmam que os números do primeiro trimestre do Banco do Brasil tiveram “uma perspectiva positiva para o ano”. O motivo é que o banco mostrou que tem capacidade de manter um baixo custo de risco.
A casa ainda aumentou as previsões de lucro líquido do BB em 12%, em média, para os próximos dois anos.
Suzano ON (SUZB3): 4 recomendações
O analista da Elite Alexandre Marques, alega que a Suzano é uma das produtoras de papel e celulosa mais eficientes do mundo. Isso “torna seu negócio rentável mesmo com preços de venda bem abaixo do sustentável”. O analista ainda reforça que a companhia segue investindo em expansão.
Petro Rio ON (PRIO3): 3 recomendações
Os analistas da MyCap informam que a Petro Rio teve resultados positivos e possui um caixa elevado. Isso permite que a empresa realize investimentos em melhorias das operações e novas compras.
Equatorial ON (EQTL3): 3 recomendações
Segundo a MyCap, a principal estratégia da Equatorial ON é a expansão da atuação nos segmentos de distribuição, transmissão e geração de energia — operando via diferentes subsidiárias.
Os analistas afirmam que isso se trata de um serviço essencial. Diante disso, mesmo em tempos de contração econômica, a empresa seguirá tendo demanda.
Klabin UNIT (KLBN11): 3 recomendações
A analista-chefe do Inter, Gabriela Joubert, alega que a escolha da Klabin tem base nos recorrentes aumentos dos preços da celulose, demanda ainda resiliente pelo produto, e diversificação geográfica da companhia.
BB Seguridade ON (BBES3): 3 recomendações
Gabriela Joubert, do Inter, informa que o BB Seguridade continua com estimativas de melhor performance neste ano. A analista declara que os resultados do primeiro trimestre indicaram boas previsões com “mais um recorde de resultado para o período”.
Joubert também alega que, recentemente, a empresa aprovou um pagamento de dividendos alto relativo aos resultados do primeiro semestre. Isso “denota uma maior qualidade financeira em seus números atuais”.
Assaí ON (ASAI3): 3 recomendações
Os analistas da Ágora afirmam que o Assaí é a companhia de varejo alimentício melhor posicionada no curto prazo. O motivo são as fusões e aquisições efetuadas pela empresa.
Além disso, a corretora informa que as ações da companhia são um ativo que “oferece proteção contra a inflação em relação a outros varejistas”.
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