Nesta quarta-feira (6), o 5G, quinta geração de internet móvel estreia no país. Brasília será a primeira cidade brasileira a receber a nova tecnologia. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a disponibilidade do serviço abrangerá 80% da capital federal, especialmente no Plano Piloto.
Para acessar a internet 5G, a pessoa deve ter um celular que possua essa tecnologia. Esse serviço funciona somente em aparelhos mais recentes, de companhias como Apple, Xiaomi, Samsung, entre outras. No total, a agência homologou 67 aparelhos celulares que suportam a tecnologia.
Inicialmente, o objetivo era que as capitais teriam acesso ao 5G até o final de junho. Contudo, o prazo foi ampliado para 29 de setembro.
Isso devido a problemas logísticos para a importação de equipamentos. A agência informa que a capital federal exigiu menos número de dispositivos em relação a outras cidades.
Depois de Brasília, as próximas capitais que receberão a tecnologia 5G serão São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa. Para essas localidades, ainda não existe uma data de lançamento.
A tecnologia 5G
O 5G é o padrão tecnológico mais recente para serviços móveis. Essa tecnologia conta com altas taxas de transmissão de dados e baixa latência (tempo de resposta).
Diferentemente das alterações nas gerações passadas (2G, 3G e 4G), o foco do 5G não está apenas na melhora das taxas de transmissão, mas também na especificação de serviços que possibilitam o atendimento a diferentes aplicações. Os avanços com essa nova tecnologia devem surgir com o tempo.
Expectativa de preços para o 5G
Conforme apurado pela Folha, previsões iniciais de uma das operadoras apontam que os planos do 5G custarão mais caros do que o 4G. Os valores serão de, pelo menos, R$ 250 por mês para faturas pós-pagas e com restrição de utilização de dados.
Nesse nível, o 5G no país seguirá os valores internacionais até que a massificação do serviço derrube o valor dos chips e dos aparelhos. Atualmente, estas são as maiores dificuldades de acesso ao serviço.
As operadoras esperam que, em três anos, a tecnologia chegue a 500 milhões de acessos. A previsão considera os assinantes residenciais e empresariais.